quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O gato que não tem cauda




A característica marcante no Manx é a falta de rabo. Ele é inteligente, calmo e carinhoso. Possui um dos menores corpos de todas as raças de gatos domésticos. Por não possuir a cauda, não é considerado um bom escalador. Seu andar é saltitante.É conhecido por ser um gato robusto e de corpo compacto e sólido. Sua pelagem densa pode variar de longa a curta. O pêlo curto é um pouco duro, mas de aparência mais lustrosa. O pêlo longo tem uma textura sedosa. É uma raça que normalmente possui qualquer cor.Ele é ativo, brincalhão, amigo e muito apegado ao dono. De temperamento fácil e tranqüilo, o Manx tem cabeça, bochechas e olhos arredondados. Dá para imaginar sua expressão doce e cativante. O Manx exibe muitas características iguais às dos cachorros, como, por exemplo, enterrar brinquedos.

Origem e História

O Manx é natural da Ilha de Mann, no Mar da Irlanda. Provavelmente descendem de gatos que nadaram para terra firme ao escapar de naufrágios dos galeões espanhóis. A falta de cauda, uma mutação espontânea que aparece vez por outra em gatos de todas as raças, fixou-se como característica da raça devido ao isolamento. É muito resistente, embora alguns exemplares possam nascer com defeitos potencialmente letais na bexiga e nos intestinos. Justamente por isso, só é vendido após os quatro meses, idade limite para o aparecimento destes defeitos.
Fonte: www.petfriends.com.br

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Como ajudar seu filho a lidar com a morte de um pet


Perder um bichinho de estimação é uma experiência muito dolorosa mesmo para adultos, muitas vezes, já calejados pelo sofrimento. Quem sempre conviveu com cães e gatos sabe que, infelizmente, eles passam pela vida de uma família e um dia vão embora.
Mas uma criança não compreende o caráter relativamente efêmero dessa relação; muitas nem sequer se lembram de suas vidas sem o animal. Portanto, lidar com a morte de algo tão querido costuma ser uma experiência mais traumática para os pequenos, talvez a primeira que têm de enfrentar.

Diga a verdade
Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.
Escolha um lugar familiar à criança, como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.
Conte como ele morreu; de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.

Compartilhe seu sofrimento
Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, o pequeno vai sentir-se menos sozinho.
Respeite o tempo da criança
Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.
Dê ao pequeno a chance de dizer adeus a seu pet
Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.
Não se apresse em dar outro animal
Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.