terça-feira, 31 de julho de 2012

Eleições 2012 : Os Protetores saíram do armário



Até a eleição de 2010 os escassos protetores de verdade que se arriscaram a lançar suas candidaturas o fizeram com muita timidez, um certo receio, algo que não consigo explicar, isso certamente é consequência da série de críticas que recebiam de familiares, vizinhos, na imprensa, uma campanha cerrada contra  instinto de compaixão, o combustível de um Protetor.

 Mas ganhamos força, a internet conseguiu somar todo o movimento, percebemos que os “loucos” se  multiplicam aos milhares em todo o BR, em cada bairro, em cada cidade. O nosso “manicômio” já faz muito barulho e interfere no modelo antigo de exploração animal e com isso mostramos a nossa garra e as nossas garras, estamos sim dispostos a qualquer coisa para salvar os animais.

Tenho conhecimento de algumas candidaturas, de Protetores de “mão-na-massa” daquele que sabe o quanto falta no fim do mês pra pagar as despesas com os animais, daquele que não se importa com a tarefa incômoda de passar o pires na internet, daquele que sabe o que é passar uma noite em claro cuidando de um animal doente, do que chora e se revolta por fazer tão pouco, tudo que fazemos é sempre aquém do que gostaríamos, conheço essa verdade de perto.

E o correto é esse, votarmos nos nossos parceiros e jamais em representantes da indústria Pet onde um de seus tentáculos é o mercado Pet, justamente quem provocou essa desgraceira do comércio de animais o que provocou a rejeição aos vira-latas ao longos dos anos e o resto da história você bem conhece.

Vou sim, repassar a campanha dos meus parceiros não me importa o Partido, estamos acima de todas as siglas, somos até um incômodo para elas e só nos aceitaram porque estamos numa democracia. Somos o sapo barbudo que eles tem que engolir.
Em cada município devemos ter um representante verdadeiro do sofrimento dos animais, não queremos candidatos “piratas”, de última hora, a Causa é nossa, somos nós que sabemos onde o calo dói.
Meu partido é: P.A Partido dos Animais

Marli Moraes e Úrsula Tathiana

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Bazar em prol de Animais de Rua



No dia 19 de Agosto será realizado um Bazar Beneficente em Prol dos Animais.
Aproveite esta oportunidade para adquirir artigos úteis, originais e econômicos, ao mesmo tempo que nos ajuda a melhorar a qualidade de vida de animais em risco!
Detalhes dos postos de arrecadação e evento no POSTER acima.

Participem e divulguem!
Obrigada a todos!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Hospital público para cão e gato em São Paulo já tem salas cheias

Em seu primeiro mês de funcionamento, o único hospital público para animais no País, aberto no dia 2 de julho em São Paulo, já registra intenso movimento e tem atendido cerca de 70 animais por dia. Situado no Tatuapé, na zona leste, a instituição vem de uma parceria entre a prefeitura e a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, que recebe R$ 600 mil mensais para administrar o local e realizar mil consultas e 180 cirurgias. Lá é priorizado o atendimento de cães e gatos cujos donos não têm condições de pagar o tratamento. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O atendimento clínico, realizado com o auxílio de 28 funcionários, dentre eles 16 veterinários, funciona por distribuição de senhas (30 por dia), que costuma ocorrer até as 13h. Caso o animal precise de uma consulta com um especialista, o encaminhamento pode ser feito para o mesmo dia ou uma consulta é marcada para alguma data posterior. A instituição já dispõe de atendimento de emergência, sem a necessidade de senha e comprovação de baixa renda por parte dos donos. No entanto, se o tratamento tiver que seguir, a falta de condições de custeá-lo deve ser comprovada. Já estão disponíveis no hospital cirurgia, ortopedia, dermatologia e odontologia.

Grupo de golfinhos é flagrado interagindo com humanos em praia australiana

Foto: Reprodução/Daily Mail - Cliff Russell
Um grupo de 20 golfinhos deu um show para banhistas da praia de Byron Bay em New South Wales, na Austrália. O ex-fotógrafo Cliff Russell, de 55 anos estava por lá, vendo seu filho Nat, de 14 anos, surfar quando se deparou com a cena acima.
“Os golfinhos forma cruzando a linha da praia e chegaram a interagir com os surfistas. A graça e a velocidade deles é de tirar o fôlego. Quando estão ‘surfando’, geralmente terminam a onda com um espetacular salto para fora d’água”, relatou o fotógrafo ao “Daily Mail”.
Segundo ele, a aparição foi curta, durou cerca de cinco ou dez minutos, mas deu tempo de seu filho tocar alguns dele, além de surfarem junto.
Conforme o jornal britânico, Byron Bay é famosa pela grande variedade de fauna marinha, que inclui raias, tubarões e aves do mar. “É sempre uma alegria quando os golfinhos aparecem. É desafiador e extremamente gratificante quando você começa uma sessão de surf com eles”, concluiu o ex-fotógrafo, hoje funcionário público.
Foto: Reprodução/Daily Mail - Cliff Russell
Veja mais fotos aqui.
Fonte: Virgula

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Essa é uma das Forças Armadas que mantemos pra defender a nossa nação e nosso meio ambiente.


Ontem(18.07.2012) as 11:00 da manhâ na Avenida Beira Mar - RibeiraBAHIA, um carro da MARINHA DO BRASIL, parou do lado da pista, 01 marinheiro ficou no volante enquanto outro marinheiro pegou uma caixa e jogou no mar! sabem o que tinha dentro?
vários gatinhos! sim gatinhos vivos assustados!! alguns correram e invadiram as casas outros cairam de uma altura de 2m. Várias pessoas ficaram indignadas, eles cobriram a placa do carro (vejam na foto) e sairam numa velocidade acima do convencional.

Fotografo:Zaca Oliveira 
Essa é uma das Forças Armadas que mantemos pra defender a nossa nação e nosso meio ambiente.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Antes de rejeitar, experimente



É comum acharmos engraçado quando alguém diz que não gosta de tal comida sem nunca ter experimentado. O fruto jiló, confundido por uma leguminosa, é um dos campeões de rejeição. Mas há também gente que não goste de coentro, de jerimum, de macaxeira e por aí vai. Não gostar de tal comida sem conhecê-la pode até ser engraçado e, geralmente, encontra um grande nível de tolerância por parte das pessoas. Mas não gostar de animais, ou o que é pior, manifestar ódio em palavras ou gestos de abandono e violência contra outros seres vivos não é nada engraçado e beira a sandice e desumanidade.


Aqui em Natal (RN) já ouvi e vi - o próprio blog mostra comumente algumas barbaridades - declarações e situações de ódio e preconceito contra os felinos que são, no mínimo, de causar estarrecimento. Particularmente não consigo compreender o porquê dessa atitude, nem sei se tenho a resposta exata que acomode justificativas para a rejeição que esses animais sofrem. A cidade está repleta de nichos de gatos abandonados e tamanha é a falta de comprometimento e respeito com a condição cruel em que vivem esses animais que já teve pessoas que apregoaram punição para outras que, porventura, procurassem alimenta-los, entregues à toda má sorte de doenças, fome, frio, abandono e a falta de controle de sua reprodução. O que é catastrófico porque quanto mais abandonados os felinos, mais eles se proliferarão sem controle.

O preconceito, a desinformação e a falta de respeito e educação a outras formas de vida que não a humana são questões que eu realmente não posso conceber como normais. Não tenho as respostas para essa rejeição contra os gatos mas tenho uma teoria: os felinos são donos de uma dignidade e altivez inerentes à sua condição, aliada a uma independência emocional desconcertante. Quem não está preparado para conquistar respeito e confiança dos outros, certamente, encontrará dificuldades para compreender e aceitar os gatos e sua independência nos gestos. Mas isso não os torna egoístas, interesseiros ou de caráter duvidoso. Os gatos têm muitos bons sentimentos e os expressam como qualquer outro animal na tentativa de se comunicar com os outros.

Há também o erro crasso de comparar as atitudes felinas com as caninas e achar que estes segundos são mais amigos e fiéis com os seres humanos. Os comportamentos de um e de outro são simplesmente diferentes. Os cães são animais que precisam constantemente de aprovação no seu grupo e, portanto, são mais dependentes e carentes. O que pode torná-los animais, a nossos olhos, fofos e cheios de atenção para com os seres humanos, já que nos identificamos mais com esse tipo de comportamento. Mas essas características não os tornam melhores que os gatos, nem viceversa. E dá sim para compreender, respeitar e amar  espécies tão diferentes.

Portanto, para quem não gosta dos gatos sem sequer se dar uma chance de conhecê-los de verdade, e fica somente replicando um ódio sem explicação ou ideias preconcebidas de que são animais interesseiros e egoístas, vai a dica: procurar conhecê-los de verdade, ouvir o que as pessoas que gostam e mantém gatos perto de si têm a dizer sobre esses seres fascinantes, dar uma chance para uma espécie de animal que tem características mais independentes e têm muito a nos ensinar já que são, geralmente, vivos, espertos, inteligentes, asseados e bastante discretos. É um velho clichezão o que vou declarar agora mas é fácil amar quem se parece com a gente. Mas bom mesmo é exercitar toda forma de amor, inclusive nas diferenças.

sábado, 14 de julho de 2012

CONHEÇA A ÉGUA MOLLY...UMA LINDA HISTORIA DE CORAGEM!

molly
Esta é Molly. Ela é uma égua salpicada de cinza que foi abandonada pelos seus donos quando o furacão Katrina atingiu o sul da Louisiana. Ela passou semanas perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e levada a uma fazenda onde animais abandonados estavam aglomerados.
Enquanto esteve lá, ela foi atacada por um cão pitbull terrier e quase morreu. Sua pata direita dianteira mordida se infecionou, e seu veterinário buscou ajuda na LSU, mas a LSU estava sobrecarregada, e esta égua estava abandonada. Você sabe como estas coisas são.
Mas após o cirurgião Rustin Moore encontrar Molly, ele mudou de idéia. Ele observou como a égua era cuidadosa ao se deitar em lados diferentes para não desenvolver feridas, e como ela deixava que as pessoas cuidassem dela. Ela protegia sua pata machucada, mudando constantemente seu peso para não sobrecarregar a pata boa. Ela era um animal inteligente com uma grande ética de sobrevivência.
Moore concordou em amputar sua pata abaixo do joelho, e construiram um membro artificial temporário. Molly saiu caminhando da clínica e sua história realmente começa aqui.
"Este era o cavalo certo com um dono certo" - Moore insiste. Molly foi uma paciente especial. Ela era muito resistente, mas ao mesmo tempo doce, e tentava colaborar mesmo sentindo dor. Ela compreendia que estava em dificuldades. Além do mais, conseguiu uma nova dona que realmente se dedicou a providenciar os cuidados diários necessários por toda a vida do animal.
A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na Louisiana pós-Katrina....
Esta pequena égua ganhou peso e sua crina ganhou mãos que a penteasse. Um desenhista de prótese humana construiu sua perna. O protético deu à Molly uma nova vida, diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.
E ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada, e vem até você pedindo que coloque a prótese no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese seja retirada.
E algumas vezes, Molly se afasta da Dra. Barca - Pode ser bem complicado quando você não consegue pegar um cavalo de três patas - ela diz rindo.
O mais importante de tudo - Molly tem um novo trabalho.
Kay a proprietária da fazenda de resgate começou a levar Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de reabilitação em qualquer lugar onde ela via que as pessoas precisavam de esperança. Aonde Molly ia, ela mostrava às pessoas sua pata. Ela inspirava as pessoas e se divertia fazendo isso.
- É óbvio que Molly tem um grande papel a desempenhar na vida - Moore disse. Ela sobreviveu ao furacão, já sobreviveu a um grave ferimento e agora está passando esperança para outras pessoas.
Dra. Barca concluiu: "Ela ainda não voltou ao normal, mas está melhorando cada vez mais... Para mim, ela é símbolo de força e coragem."
molly1
Esta é a prótese mais recente de Molly. A foto abaixo mostra a face que toca o solo, onde uma carinha sorridente foi gravada... Aonde Molly for, ela deixa uma pegada de casco sorridente no chão. Envie esta mensagem a todos que amam os animais.

molly2
As criaturas de Deus frequentemente refletem o temperamento que gostaríamos de ter.

Prefeito de Campo Grande (MS) anuncia construção da primeira UPA veterinária do Brasil

O caso do cãozinho Scooby que causou comoção e mobilizou os cidadãos nas redes sociais ganhou uma resposta do prefeito de Campo Grande (MS), que também se sensibilizou e anunciou que o animal não será sacrificado, mesmo que o resultado do exame de leishmaniose seja positivo.
O prefeito Nelson Trad Filho entregou na manhã desta sexta-feira (13) sete viaturas que serão utilizadas no combate à dengue em Campo Grande e apresentou o pré-projeto arquitetônico da primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) veterinário do Brasil, que será construído no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).
Para o prefeito a construção de uma unidade de atendimento veterinário muda o perfil do tratamento dos animais na capital. “Nós temos aqui uma política de preservação da vida e da saúde dos animais”.
De acordo com o prefeito, já estava passando da hora de Campo Grande ter um espaço para este tipo de atendimento. “Poder receber, atender, cuidar e encaminhar devidamente os animais que estão necessitando de atenção”.
Nelson Trad lembrou que muitos cidadãos que possuem animais não têm condições de levá-los a clínicas particulares. “Em função disso surgiu esta ideia aqui mesmo e aproveitando toda a estrutura do Centro de Controle de Zoonose a construção da UPA CCZ”
Segundo o prefeito o projeto para construção da UPA CCZ está devidamente aprovado. “Já foi determinado a Secretaria de Obras para que faça o orçamento deste projeto. A partir do momento em que aprovar o orçamento será feita a reserva financeira e a licitação. Ou seja, nós pretendemos até o final do ano entregar esta obra para a população”.

Cão Scooby inspirou entrega do projeto (Foto: Facebook)
Nelson Trad explicou que a ideia de construir a UPA veterinária já estava sendo amadurecida antes mesmo do episódio de maus-tratos com o cãozinho Scooby. “Este cronograma foi entregue na semana passada, no dia 3 de julho que foi terminado o estudo e aproveitamos este momento para entrega dos veículos para anunciar a edificação da UPA CCZ”.
Polêmica
O prefeito declarou que é radicalmente contra maus-tratos com animais. “Achei isso um absurdo”, afirmou Nelson Trad sobre o caso do cãozinho Scooby, que foi arrastado do bairro Aero Racho até o CCZ.
Para o prefeito quem causou os maus-tratos no animal deverá ser punido nos rigores da lei.
Com relação à questão de saúde e ao enfrentamento da leishmaniose, o prefeito foi claro em afirmar que segue as determinações do Ministério da Saúde. “Na Prefeitura de Campo Grande, como não poderia ser diferente, seguimos um protocolo determinado não por nós, mas pelo Ministério da Saúde”.
Nelson Trad reforçou que a comoção gerada pelo caso do cãozinho é um caso isolado. “Já teve outros casos em que foi detectada a doença e o protocolo do Ministério determina o sacrifício, dizendo que não há condições de tratamento. Essa é uma questão que a gente observa que vem evoluindo com a pesquisa de novos medicamentos que estão sendo testados”. E acrescentou: “O que nós queremos é repudiar os maus-tratos contra os animais”.
O prefeito lembrou que é uma situação atípica e que neste caso, com o apoio de clínicas particulares que já se manifestou, o tratamento será tentado e acompanhado pelo CCZ. “O protocolo do Ministério da Saúde obrigatoriamente tem que ser seguido, sob pena até de responsabilidade. Dentro deste caso atípico houve duas questões que as pessoas precisam entendem: uma de maus-tratos do animal, que nós não admitimos e vamos restaurar a saúde física de maus-tratos que este animal teve, dar alimentação necessária e fazer os exames para saber se as informações que chegaram aqui são aquelas verdadeiras, ou não e a partir daí contatar as pessoas voluntárias que querem ajudar no tratamento e inclusive avisar o Ministério”.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Veterinário denuncia maus-tratos e desvio de dinheiro no GADA


Promotoria deverá propor Ação Civil Pública contra direção do Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais)
Promotoria deverá propor Ação Civil Pública contra direção do Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais)
Marcelo Lapola

Após uma denúncia anônima recebida em envelope lacrado, a FIA (Força Integrada Azul) resolveu procurar o Ministério Público e formalizar uma representação contra o Gada (Grupo da Apoio e Defesa dos Animais) de Rio Claro. A acusação é de que animais estariam sofrendo maus-tratos e também de que há desvio de verbas públicas por parte da direção da entidade.

Segundo a portaria encaminhada à reportagem do JC pelo promotor de Justiça, Gilberto Porto Camargo, “há fortes indícios de irregularidades, tanto referentes à prática de crime de maus-tratos contra os animais lá abrigados quanto referentes ao desvio de verbas públicas.

“Importante destacar, neste ponto, que, segundo a denúncia anônima, o GADA recebe do Poder Público (Rio Claro e Itirapina) recursos da ordem de R$ 14.000,00 mensais, sem falar das doações advindas da própria comunidade e dos recursos oriundos de sua Clínica Veterinária”, diz o promotor.

A denúncia anônima foi reforçada pelo depoimento ao Ministério Público do próprio médico veterinário do Gada, André Luiz Caperucci. Além do depoimento, André encaminhou fotos à Promotoria que, segundo o promotor, comprovam os maus-tratos contra cães. André dá alguns detalhes sobre o trâmite do dinheiro e acusa de modo enfático a ex-presidente da entidade, Roberta Escrivão de Campos, e a atual presidente Ana Maria Diniz Hoppmann Schlittler.

Segundo o médico veterinário, há manipulação na contabilidade do Gada por meio de notas fiscais frias. “Roberta utiliza nota fiscal fria e comprada da empresa Agropecuária Bibi. Não existe contabilidade de doações, nem das subvenções nem do faturamento da clínica veterinária, pois o controle financeiro é feito pela família da presidente, que dá sumiço aos livros-caixa no final de cada mês”, acusa André Caperucci.

O veterinário, contratado há dois anos pelo Gada, disse ao Ministério Público ainda que fez tal denúncia ao prefeito municipal Palmínio Altimari Filho, ao secretário municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel, que alegaram que nada poderiam fazer, porque a denúncia teria que partir do Ministério Público.

André diz ainda em seu depoimento que em média dois cachorros morrem por dia no Gada em brigas, por conta da falta de espaço e de critério na separação dos animais.

“Muitos vivem no meio das fezes, de entulho, de mato e com esgoto a céu aberto, sem qualquer sinal de higiene e limpeza., isso porque os dois cuidadores diários, além de não serem adequados, porque estão em tratamento pelo CAPs, são insuficientes diante do grande número de animais, esse número é aproximado, uma vez que não existe controle nem ficha cadastral de cada animal que entra ou sai, ou morre”, diz o depoimento.

Diante das acusações e de fotos de cachorros que comprovariam os maus-tratos, o Ministério Público resolveu abrir um Inquérito Civil e oficiou todas as partes de que diligências serão realizadas na sede do Gada, a fim de se obterem mais elementos.

A reportagem do JC tentou, no final da tarde e início da noite dessa terça-feira (03), entrar em contato com Roberta Escrivão e Ana Schlittler, mas não obteve retorno das ligações.

GATO PRETO: AZAR É NÃO TER UM!



Há toda uma superstição negativa que envolve o nosso amigo felino de pelagem negra. Para alguns, basta apenas um indefeso gatinho preto cruzar seu caminho, que acreditam estar sentenciados ao azar. Essa “história” vem sido trazida desde os tempos da idade média, quando acreditava-se que bruxas se transformavam em gatos pretos, como uma forma de disfarce, para que pudessem realizar seus atos macabros de feitiçaria e magia negra sem serem capturadas e queimadas pelos inquisidores.
Hoje, em tempos onde já se sabe que a Terra não é o centro do Universo, e já cogita-se até em cura para a AIDS, ainda há pessoas que acreditam que o gatinho preto da vizinha é um enviado do capeta para assolar as vidas das pessoas de bem. É por essa e outras crenças idiotas, que acredito que o mundo está bem longe de ser um lugar de paz e harmonia. O que o pobre gatinho tem a ver com azar?
Como sou uma eterna “maria-junta-gato”, pela minha jornada felina já recolhi muitos gatos de rua, e muitos desses gatos eram pretos. Dá pra ver nesse tipo de coisa o quanto o pessoal é preconceituoso com o bichinho. E quando eu fazia doação de ninhadas encontradas, ou até mesmo de  filhotes das minhas gatas, os filhotinhos pretos sempre eram os últimos à serem adotados por alguém, ou até mesmo, ninguém adotava. Nós ficávamos com eles porque ninguém os queria. Nas clínicas veterinárias e casas agropecuárias que tem espaço pra doação, a maioria são gatinhos pretos. Boa parte dos gatos de rua são pretos.
Deu pra perceber o quanto os gatos pretos são excluídos, não é? Gato preto só dá azar de não ter um! ou de não gostar deles! são animais lindos, que comparo à beleza das raríssimas onças-negras. Principalmente quando bem cuidados, os gatos pretos de pêlo curto, ficam com a pelagem lisa e brilhosa, lembrando cetim preto.
Tive vários gatos pretos, inclusive uma gatinha preta que tinha muita sorte! Ela foi abandonada em minha casa, e nós a adotamos. Depois de uns tempos, ela ficou prenhe e foi atropelada, sobreviveu e ficou com as perninhas quebradas e teve o parto normalmente, todos os filhotes nasceram saudáveis e bonitos. Depois de uns tempos alguém que não gostava muito de gatos pretos, resolveu dar uma pedrada ou uma paulada na cabeça dela para matá-la, mas ela não só sobreviveu, como voltou pra casa pedindo ajuda. Apenas perdeu um olho, mas está super bem de saúde. Ela venceu e sobreviveu à todas essas adversidades, e ainda nos trouxe muita alegria! é pura Sorte!
Tem gente que é devoto de São Francisco, mas não pode ver um gato preto na frente que já acha que o animalzinho é do mau e tem pacto com o capeta. Tem gente que se diz tão bondoso, mas dá veneno pro gatinho preto da vizinha para matá-lo. Outros, compram um gato Persa de mais de mil reais, mas não adotam um gatinho preto, que traria o mesmo amor, alegria e carinho que um gato dá. Para todas essas pessoas, digo: é hora de rever seus conceitos. É esse tipo de preconceito que matou tanta gente, e ainda mata pessoas inocentes todos os dias.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Gatos conquistam brasileiros e população cresce mais que a de cães


As pessoas estão trocando de melhor amigo. Os gatos estão conquistando corações. Eles se adaptam bem a apartamentos, não precisam passear com o dono e não fazem barulho. Por isso, a população de gatos domésticos tem crescido muito mais rapidamente que a de cães.
Os cachorros perdem espaço na ONG de animais abandonados. De cada dez bichos adotados, sete são gatos. Karla já escolheu um. Carrega as fotos dele no celular. Falta só convencer o marido: “Eu não quero porque tenho receio. Tenho cachorro. Sempre tive cachorro”, diz o marido Sérgio.
“Se a gente quiser viajar, a gente pode ir tranquilo. Deixa ele lá. Põe a comidinha dele ele fica, tranquilo. Se vira bem”, comenta Carla.
A bancária Cristina tem dois no apartamento: “Acho que cachorro é mais fácil de as pessoas se apaixonarem, porque automaticamente cachorro já conquista todo mundo. Enquanto que o gato a gente tem que conquistá-lo primeiro”.
Nos Estados Unidos, o número de gatos domésticos já supera o de cães. O Brasil segue o mesmo caminho. O número de casas com gatos de estimação é cada vez maior.
O mercado brasileiro de produtos para animais domésticos já percebeu essa tendência. Espera para este ano um crescimento maior da população de gatos do que de cachorros. Aí surge todo tipo de produto: ração específica, areia importada para o bichinho fazer xixi. Uma até mostra se existe algum problema na urina. Surgem também os brinquedinhos. Os arranhadores gigantes são os preferidos deles.
Claudia e Fabio gastam R$ 1,7 mil por mês com os gatos. São 14 espalhados pelo apartamento: “Ter três gatos no apartamento muita gente nem percebe e, às vezes, um cachorro o bloco inteiro reclama”, opina Fábio Rinaldi.
“É diferente. Ele é fiel também, companheiro, mas existe o momento dele. Então você tem de respeitar o momento dele e o seu momento. Você quer o carinho dele e ele não quer o seu colo. Então você tem de respeitar individualidade dele. Ele tem personalidade forte. É o momento dele. Mas o momento dele é muito bom. Tão bom quanto o cachorro. Mas a nossa preferência é gato”, diz Claudia.
No Brasil, a população de cães cresce cerca de 4% ao ano. A de gatos cresce o dobro: mais de 8% ao ano.