sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cães e gatos são espécies invasoras e devem morrer?


Calma leitor. Vou explicar:
A situação é a seguinte, termina daqui a dois dias, precisamente dia 30 de setembro, uma consulta pública que está sendo realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Essa consulta pública visa definir quais serão as espécies de plantas e animais consideradas invasoras no estado do Rio de Janeiro.
Vou apresentar aqui alguns trechos extraídos da convocação da oficial da consulta pública, publicada no site do governo do Rio de Janeiro e tecer breves comentários.
A formulação de listas oficiais contendo as espécies exóticas e invasoras de cada ambiente ou fitofisionomia do Estado é o “pontapé inicial” para a formulação e implementação de políticas públicas voltadas para controlar, erradicar e monitorar a presença dessas espécies.
“Pontapé inicial”? Por acaso a expressão “pontapé” num texto oficial do governo do estado é uma forma indireta de informar algumas medidas que serão tomadas para conter essas espécies invasoras?
E o “erradicar”, seria o mesmo que eliminar? Creio que sim.
Frente ao exposto e à necessidade de se viabilizar políticas públicas que visam controlar e erradicar essas espécies, sobretudo nas unidades de conservação estaduais, a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, através da Superintendência de Biodiversidade e Florestas e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vem trabalhando em parceria com instituições de pesquisa de universidades públicas na construção de uma lista estadual das espécies exóticas e invasoras.
Mais uma vez aparece a expressão “erradicar” no texto oficial. E o mesmo dá uma dica de onde será o campo de batalha dessa guerra anunciada: sobretudo nas unidades de conservação estaduais.
O mais preocupante, caro leitor, é o seguinte fato: na lista prévia apresentada pelo governo do estado, e que foi elaborada por cientistas e pesquisadores, estão os CÃES E GATOS.
E aá a coisa vai complicar muito, pois uma vez considerada espécie invasora, pode-se eliminar facilmente mecanismos que visam a proteção daquela espécie. Ou seja, para quem tanto luta contra a vivissecção de animais em laboratórios será um imenso retrocesso. Sem contar que um gatinho dentro de um parque estadual será automaticamente considerado um alvo a ser eliminado.
Para quem desejar saber mais e, inclusive, fazer o download da futura “lista oficial de alienígenas” do Estado do Rio de Janeiro, basta acessar:
Francamente… e a gente pensa que já viu de tudo nessa vida!
VAMOS DIVULGAR E AJUDAR A ALERTAR E A MOBILIZAR! QUEM É CONTRA ESSE ABSURDO?
ESTÁ NAS MÃOS DE CADA UM AGORA…
Fonte: Estadão
Por Dener Givanini

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gatinho para ADOÇÃO


Esse gatinho foi trazido dentro de um carro.
Esse lindo gatinho está disponivel para adoção.Será castrado,vacinado e vermifugado.
Entre em contato com Tathiana pelo telefone 9168-5307 (CLARO)

"O exemplo desse gato acima nada mais é do que o fruto da irresponsabilidade e negligência de tutores que abandonam os seus animais, que se reproduzem sem controle algum. Enquanto não houver uma campanha educativa com resultados a longo prazo, além de uma legislação que tenha um olhar diferenciado para os animais - e que seja cumprida - , infelizmente situações como essa continuarão a ser rotina. E quem paga caro com isso são os animais.
Só para deixar claro: campanhas educativas podem reduzir sim o abandono, mas para tutores irresponsáveis e sem caráter, acho que não tem jeito, só prendendo mesmo."

Vereadores derrubam vetos da prefeita às emendas da LDO

Embora oficialmente tenha a maioria na Câmara Municipal de Natal, a prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV) foi derrotada no Legislativo da capital potiguar. Por 13 votos a 8, os vereadores derrubaram os 20 vetos feitos pela prefeita ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em votação secreta, prevaleceu o acordo feito entre vereadores da oposição e do governo na votação originária do projeto. 

Durante a votação secreta, vereadores rejeitam os vetos de Micarla à Lei de Diretrizes Orçamentária
O discurso de governistas e oposicionistas foi de que os vetos da prefeita não poderiam superar o acordo feito entre os vereadores para incluir emendas na LDO.

Com a derrota da prefeita, o líder da bancada governista na Câmara, Enildo Alves (sem partido) afirmou que o Legislativo havia aprovado emendas "contrárias à Lei Orgânica e à própria Constituição". A vereadora Júlia Arruda (PSB), de pronto, disse que emendas apresentadas seguiram recomendação do Ministério Público.

Na prática, na mensagem da prefeita estavam 20 vetos, sendo oito emendas da vereadora Júlia Arruda (PSB), seis de Raniere Barbosa (PRB), cinco de Sargento Regina (PDT) e uma de Júlio Protásio (PSB). "A prefeita não apenas colocou no mesmo patamar os vereadores de oposição e situação, como fez vista grossa a um processo construído pelo consenso", disse o vereador George Câmara (PC do B), que integra a bancada oposicionista.

O parlamentar do PC do B destacou que as emendas não contém vícios. "Agora é questão de respeitar essa Casa. Se as emendas foram aprovadas, então precisamos restabelecer a segurança legislativa", observou.

A vereadora Júlia Arruda destacou que a Câmara não pode ficar curvada para o Executivo. "Na Assembleia a governadora tem maioria, mas os deputados não ficam de cócoras para o Executivo. É preciso resgatar o Parlamento municipal para que o Legislativo seja um Poder autônomo", disse a vereadora.

Na cobrança para o cumprimento do acordo e, com isso, manter as emendas aprovadas na Câmara, o vereador Raniere Barbosa (PRB) eximiu o líder da prefeita da responsabilidade. Ele disse que toda negociação foi feita pelo presidente da Câmara, vereador Edivan Martins (PV).

Da bancada da prefeita também veio a cobrança para manter os acordos e derrubar os vetos. O vereador Júlio Protásio lembrou que foi o Edivan Martins quem "salvou" o projeto da prefeita Micarla de Sousa. "Como um presidente (da Câmara) faz um acordo com os vereadores e é derrubado pelo gabinete de Kalazans. Meu apelo é à consciência do mandato. A manutenção do veto é relacionado ao acordo feito na Câmara", disse o vereador do PSB, fazendo referência ao secretário chefe do gabinete da prefeita, Kalazans Bezerra.

O líder da prefeita Micarla de Sousa, vereador Enildo Alves, disse que não há ilegalidade em realizar vetos. "Mesmo matérias que eu já trabalhei aqui, se a prefeita vetar eu vou lutar pelos vetos", comentou. Ele disse que todos os vetos foram orientados por procuradores que também trabalharam na gestão passada.

Algumas das principiais emendas mantidas com a derrubada dos vetos

>> Emenda Nº 01: Insere despesas para incentivar o controle de cães e gatos e promover medidas de proteção;

>> Emenda Nº 06: Acrescenta ao previsão de recursos para Capacitação de Jovens

>> Emenda Nº 21: Suprime a "Ação Plurianual Mercadão da Gente", a cargo da Alimentar;

>> Emenda Nº 24 e 33: Suprime a "Ação Plurianual Zoológico da Cidade do Natal", a cargo da Sensur;

>> Emenda Nº 32: Acrescenta o Programa "Incentivo aos Carroceiros" ao Anexo de Ações da LDO

>> Emenda Nº 34: Acrescenta o fornecimento de fardamento identificado aos vigias do Município de Natal;

sábado, 24 de setembro de 2011

"Não sou louca, o que eu faço é que é uma loucura"


Lynea Lattanzio, a mulher dos 700 gatinhos:
"Não sou louca, o que eu faço é que é uma loucura". Foto: Reprodução/ Época
Um dia nesta casa custa R$ 10,8 mil. Não à toa. Aqui vivem 700 gatos. E uma mulher, Lynea Lattanzio, apelidada pela vizinhança como a “maníaca dos gatos”. Mas ela insiste: “Eu não sou louca”.
A americana conta que começou a cuidar dos animais depois que se divorciou, em 1981. De lá para cá, ela já recebeu e cuidou de mais de 19 mil gatos em sua casa, que ocupa uma área de 12 acres na cidade de Palier, na Califórnia.
Mas o que começou como uma paixão pelos gatos acabou virando um negócio. Em sua residência, Lynea também oferece serviços de castração e facilita a adoção dos gatinhos, segundo o tabloide britânico “Daily Mail”. Na casa também há uma enfermaria e até um “lar para idosos”, onde os animais podem viver durante sua ‘aposentadoria’.
Os custos para manter todos os animais bem cuidados é altíssimo, claro. Segundo Lynea, os gastos chegam a US$ 5,7 mil por dia, o equivalente a R$ 10,8 mil. Para bancar comida, remédios e tudo o mais, a americana conta com doações e um dedicado time de voluntários.
“Somos um santuário sem jaulas e sacrifícios. Eu não sou louca, prefiro dizer que sou excêntrica ou masoquista”, brinca Lynea. E acrescenta: “Se fosse um gato, eu também gostaria de morar aqui”.
Como se não bastassem 700 gatos, ela ainda tem 15 cachorros. E avisa: esse é só o começo.
Não acredita? Veja o vídeo da “National Geographic” que conta mais sobre Lynea e seus gatos:
http://video.nationalgeographic.com/video/player/nat-geo-wild/specials-2/the-lady-with-700-cats/ngc-largest-cat-rescue-on-earth.html
Fonte: Época

Perguntas Antes de Adotar

Não adote simplesmente porque você quer um animal.
Adote porque você quer salvar uma vida!


193327_10150151973574011_792444010_6691039_783821_o_-_Cpia1. Tenho certeza de que não estou adotando por impulso, só porque o animal ainda é filhote, porque quero ter a "raça da moda" ou porque meu filho(a) insistiu pra ganhar um?

2. Estou disposto a educá-lo, mesmo que ele não aprenda da 1ª vez, tendo paciência e respeitando seus limites, instintos e necessidades?

3. Um cão/gato pode viver aproximadamente 15 anos. Irei cuidar bem dele até seu último dia de vida?

4. Nunca passarei sua guarda para outra pessoa?

5. Sei que o animal late/mia, corre, pula nas pessoas, morde objetos, faz coco/xixi, solta pelo e fica doente precisando de cuidados?

6. Posso arcar com os custos extras: ração, vermifugação, vacinação e assistência veterinária?

7. O tamanho e raça do animal é adequado para a minha situação de vida (apart., quintal, crianças, idosos...)?

8. Estou adotando um cão de acordo com meu temperamento? Existem cães “rabugentos”, que não gostam de brincar, apesar de adorar um carinho; outros são hiperativos e o dono precisa ter a mesma energia...

9. Costumo dar festas em casa? Se sim, tenho local adequado para deixar o animal, sabendo que ele pode se assustar e se estressar com o movimento, ser maltratado pelos convidados, e que a audição de cães é muito sensível, não suportando som alto, podendo causar distúrbios mentais, dor e lesões no aparelho auditivo?
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10. Alguém da minha família apresenta sinais de alergia a pelos de animais?

11. Se já tenho outro animal em casa, há espaço para prevenir uma briga territorial?

12. Se viajar, terei com quem deixar o animal, já que não posso simplesmente me “desfazer” dele ou deixá-lo sozinho?

13. Na minha casa, se alugada, o proprietário permite animais (se for prédio, o condomínio permite animais)? Caso mude de residência poderei levar o animal, mesmo que resolva ir para um apartamento ou vila?

14. Todos os moradores da casa respeitam animais e aceitaram a adoção sem problemas e restrições?

15. O quintal é cercado, não permitindo que o animal saia para rua? E poderá ficar solto no quintal, nunca preso 24h/dia em corrente ou cubículos?

16. No caso de alguém da família vir a engravidar, o animal continuará sendo tratado da mesma maneira?

17. O animal será imediatamente esterilizado (castrado) para evitar crias indesejadas, o aumento do contingente de animais na cidade, doenças hormonais e DSTs? Caso ainda não seja castrado, tenho infra-estrutura para manter machos e fêmeas separados?

18. Se morar em apartamento, tenho janelas e sacadas teladas? (muito importante!)

19. Não terei que deixá-lo sozinho por longo período durante o dia? Ou pelo menos o animal possuirá companhia durante o dia, seja de um humano ou de outro animal (cão ou gato)?

20. Não estou querendo apenas um cão-de-guarda?
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21. Estou disposto a  limpar cocô e xixi, levá-lo para passear, lhe dar comida nos horários certos, tratá-lo quando doente e lhe dispensar atenção e carinho?

22. Se tiver criança em casa, me responsabilizarei a ensiná-la que o animal não é um brinquedo, que sente dor e deve ser respeitado, evitando que ambos se machuquem?

23. Terei paciência no período de adaptação do animal ao novo ambiente, sabendo que ele poderá latir e chorar durante a noite, se mostrar arredio, necessitando atenção especial, principalmente os filhotes?

24. Continuarei o amando e respeitando quando ele estiver idoso, com doença crônica e/ou deficiência mental/física?

25. Tenho certeza de que não há nenhum tipo de veneno guardado em casa, e não utilizarei desses produtos? Ex: chumbinho.

26. Eu sou uma pessoa responsável, que gosta de animais, e acima de tudo, os respeita e protege?

Se você respondeu cada pergunta com sinceridade, tendo em vista que as respostas certas são deduzidas pelo simples senso, parabéns, você está apto para adotar um anjo especial!
Fonte:http://www.uniaolibertariaanimal.com/animais-domesticos/perguntas-antes-de-adotar 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Orgulho de quê? Barretos torna-se capital nacional do rodeio


Por Lobo Pasolini (da Redação do ANDA)
Segundo o website da Globo, Dilma Roussef sancionou na quinta-feira (15) uma lei que confere à cidade de Barretos, no interior paulista, o título de “Capital Nacional do Rodeio”, mais um daqueles projetos de leis inúteis com os quais o nosso vergonhoso legislativo gasta o seu oneroso tempo e nosso dinheiro.
Barretos é sede do principal rodeio no Brasil que é realizado na cidade há 56 anos. E foi lá que recentemente um peão assassinou um bezerro durante a prova que consiste em aterrorizar um bebê. Logo depois, um touro teve uma câimbra que o paralisou.
A verdade é que o terror  dos animais é uma condição de sua participação em eventos deste tipo pelo simples fato de que os animais não entendem o que está acontecendo. Sem falar na crueldade, nos maus-tratos. Qualquer um pode ver isso, não é necessário um laudo técnico. A presidente Dilma, como uma pessoa que segundo relatos da imprensa parece gostar de animais, deve ou pelo menos deveria estar ciente que os rodeios, em seu formato atual, são um espetáculo de barbarismo. Em vez de incentivar, essa festa violenta com os animais deveria ser extinta.
Barreto diz que a sua economia se beneficia desse evento. Que bom para eles. Que eles se continuem a se beneficiar dos rodeios, mas sem animais. Com certeza a festa poderia atrair pessoas que atualmente não a prestigia por conta desse abuso explícito de seres inocentes.

Como ajudar os cães em processo de envelhecimento

Assim como acontece com os humanos, esperamos que algumas mudanças ocorram no corpo de nossos animais à medida em que eles envelhecem. Estas mudanças podem não ser as mesmas em cada espécie. Em alguns animais, como os pequenos cães, problemas cardíacos são comuns, enquanto que nos gatos, por exemplo, os rins podem ser os primeiros orgãoes a dar sinais de envelhecimento.
Podemos ajudar, de muitas maneiras, nossos animais a enfrentar e se adaptar a estas mudanças: diagnosticando precocemente os problemas, usando medicamentos e suplementos apropriados, modificando o ambiente, a alimentação e suas atividades, assim como a maneira como interagimos com estes velhos e queridos amigos.
1. Mudanças em necessidades nutricionais
À medida em que os cães envelhecem, seu metabolismo muda e diminuem suas necessidades calóricas. Estas, em geral, decrescem uns 20%. Em função de um simultâneo decréscimo de suas atividades, não devemos alimentá-los com o mesmo volume de comida que fazíamos quando eram jovens porque, deste modo, irão inevitavelmente ganhar peso e tornarem-se obesos.
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde em cães idosos e contribui de modo decisivo para o surgimento ou agravamento de outras patologias. Além de diminuirmos as calorias, devemos procurar aumentar o volume de fibras e diminuir a gordura em sua alimentação. Dependendo da orientação veterinária, agora também será a hora de acrescentarmos suplementos e vitaminas à sua alimentação. Claro que a diminuição de +- 20% de seu alimento deve ser feita de forma gradual.
Guia geral de recomendações de alimentação para cães idosos:
Objetivos maiores:
1. Manter a saúde e o peso ideal para a idade;
2. Impedir ou tornar mais lenta a progressão de doenças;
3. Minimizar ou melhorar os sinais clínicos de doença existente.
- Rotina diária consistente, afim de minimizar o stress;
- Multiplas refeições diárias com intervalos regulares;
- Alimentos agradáveis e com odor mais forte;
- Dieta com baixa proteína, pouca gordura e de boa qualidade;
- Cuidados dentários rotineiros;
- Exercício diário moderado;
- Dieta terapêutica quando necessária.
2. Mudanças no pelo e na pele
Do mesmo modo que os humanos, o cão idoso pode apresentar gradual embranquecimento dos pelos, principalmente no focinho e ao redor dos olhos. Seu pelo pode se tornar mais fininho e sem brilho, ainda que isto também possa ser sintoma de doença ou deficiências nutricionais.
Suplementos de ácidos graxos podem auxiliar a restaurar um pouco do brilho original da pelagem mas estas mudanças sempre devem ser acompanhadas por um veterinário. Cães mais velhos podem necessitar de escovação mais frequente, com atenção especial ao abdomem e à área anal. Escovação é uma ótima maneira de se ter um tempo gostoso com nossos velhos amigos caninos, que vão adorar esta nova rotina. A escovação também é uma ótima maneira de se detectar pequenos tumores na pela ou outros problemas e de ter a oportunidade para poder apalpar o abdomem e as mamas em busca de qualquer alteração suspeita.
A pele dos cães mais idosos torna-se mais fina, menos elástica e mais propensa a machucados. Alguns cães podem também desenvolver múltiplos tumores benignos de pele (ou verrugas) que não devem ser removidos a não ser que sejam alvo de machucados frequentes. Tumores cancerosos também podem ocorrer. Pele seca pode ser um problema para alguns cães idosos e ácidos graxos podem ajudar a aliviar isto.
3. Calos
É comum para cães idosos de raças maiores desenvolver calos em seus cotovelos. Parte da razão para isto acontecer é a tendência dos cães idosos de serem menos ativos e permanecerem mais tempo deitados, especialmente se a superfície é dura. Providenciar uma cama macia, almofadas ou um simples colchonete, pode diminuir o problema e os ossos de seu amigo irão lhe agradecer. Cremes ou óleos amaciam a região.
4. Unhas quebradiças
Assim como vemos mudanças no pelo, as unhas mudam e tendem a tornar-se ressecadas e quebradiças. Devem ser aparadas com cuidado e regularidade para prevenir acidentes. Uma vez que estes cães fazem menos exercícios, também existem menos oportunidades para um desgaste natural de suas unhas.
5. Decréscimo na mobilidade
A artrite é uma ocorrência bastante comum em cães idosos, especialmente em cães de grande porte ou em cães com um espaço maior entre as patas dianteitas e traseiras, como os Dachshunds and Bassets, raças com tendência a doenças intervertebrais (do IV disco). Cães que tiveram acidentes ou algum problema em suas articulações quando jovens também tem tendência a desenvolver artrite quando envelhecem. Assim como nos humanos, a artrite pode causar apenas um pequeno enrigecimento ou se tornar uma limitação debilitante e terrivelmente dolorosa. Os cães podem ter dificuldades em subir ou descer escadas, pular para dentro do carro ou mesmo erguer-se rapidamente quando acordam.
Chondroitin e glucosamina em doses específicas, como em Drs. Foster, Smith Joint Care e Cosequin, podem ser de grande ajuda. Existe muita literatura veterinária e humana sobre o uso destes medicamentos. Remédios anti-inflamatórios e para a dor como aspirinas, iboprofen e outros, também são recomendados mas podem causar gastrite e úlceras. Jamais administrá-los em jejum ou por longo tempo.
Exatamente como com os músculos humanos, os cães idosos mais inativos tendem a perder tonicidade e massa muscular e isto pode tornar seus movimentos mais difíceis e, assim, eles se movem menos, etc.: um círculo vicioso se instala. O exercício moderado é importante: caminhadas mais curtas e frequentes, oportunidades para nadar sem stress e por um tempo curto, ou outras rotinas semelhantes, devem ser pensadas para manter os músculos em atividade mas sem lesionar ou extenuar o animal.
Rampas, banquetas para manter seus pratos de comida e água numa altura confortável, camas com colchonetes ortopédicos, roupa ou cobertor para mantê-los aquecidos, etc., são coisas que auxiliam os cães idosos a manterem uma maior qualidade de vida.
6. Doenças dentais
A doença dental é a mudança mais comum dos cães idosos. Pesquisas mostram que, aos três anos, 80% dos cães mostram sintomas de doenças nas gengivas ou nos dentes. Rotinas dentais como ter ossos verdadeiros e/ou de “couro” para roer e até mesmo a escovação dental com escova apropriada, ajudam a minimizar a doença dental, retardando ou mesmo prevenindo o surgimento de tártaro e das cáries. Os cães que não recebem estes cuidados podem vir a desenvolver problemas dentários a medida em que envelhecem e até desenvolver complicações sérias. A limpeza do tártaro realizada com regularidade pode estar indicada inclusive para atenuar ou evitar o mau-hálito. A retirada de dentes cariados, quebrados ou com alguma doença periodental pode trazer grande alívio ao animal. Faça check-ups periódicos em seu amigo canino.
7. Redução da mobilidade gastrointestinal (constipação)
`A medida em que os cães envelhecem, o movimento da comida através do trato digestivo torna-se mais lento. Isto pode resultar em constipação. Ela é mais comum em cães que experimentam algum tipo de dor ao defecar, como aqueles com displasia de quadril ou displasia da glândula anal. A inatividade também contribui para a constipação. Este quadro pode também ser sintoma de outras doenças, razão pela qual esta é uma indicação para uma avaliação veterinária. Dietas com maior quantidade de fibras e, eventualmente, laxativos, podem ser recomendados. Também é importante que o cão disponha de água fresca à vontade.
8. Decréscimo no sistema imunológico
Outra decorrência do envelhecimento, o sistema imunológico já não funciona de modo eficiente e o cão idoso está mais sujeito a desenvolver doenças infecciosas e, nestes casos, a infecção se apresenta com mais gravidade do que num cão jovem. É importante manter seu velho amigos com todas as vacinas em dia. Infestações de pulgas, carrapatos e vermes devem ser imediatamente combatidas.
9. Diminuição da função cardíaca
À medida em que o coração de seu amigo canino envelhece, ele perde um pouco de sua eficiência e deixa de ser capaz de bombear a quantidade de sangue necessária (num certo intervalo de tempo). As válvulas do coração perdem um pouco de sua elasticidade e isto também contribui para uma diminuição de sua eficiência de bombeamento.
A válvula mitral é a que está mais comumente envolvida nestes quadros, especialmente entre as raças pequenas. Alguma mudança na função cardíaca é normal. Entretanto, as mudanças mais severas podem ocorrer em cães que tiveram algum problema cardíaco quando jovens, apresentam algum problema congênito ou, como nos humanos, quando estão muito acima do peso adequado. Exames para um diagnóstico correto, como radiografias, eletrocardiogramas (EKG) e ecocardiogramas devem ser feitos. Vários medicamentos podem estar indicados, dependendo do tipo e da gravidade de cada caso.
10. Diminuição da capacidade pulmonar
Os pulmões também perdem sua elasticidade durante o processo de envelhecimento e a capacidade de oxigenar o sangue também pode estar diminuída. Alguns problemas cardíacos podem fazer refluir líquidos para os pulmões que, gradualmente, ocupam o espaço do ar tornando o cão ofegante e facilmente cansável. Cães idosos também tem mais tendência a terem infecções respiratórias.
11. Diminuição da função renal
Com a idade, os animais correm um maior risco de doenças renais. Isto pode ser devido a mudanças no próprio rim ou como resultado da disfunção de outros orgãos, como o coração – que se não estiver funcionando direito, diminuirá o fluxo sangüínio ao rim. A função renal renal pode ser medida através de exames bioquímicos no sangue e análise de urina. Estes testes podem identificar problemas antes de que sintomas físicos os denunciem. O mais frequente sinal de doença renal que pode ser observado pelos tutores é o aumento marcado no consummo de água e na eliminação de urina, mas isso geralmente não ocorre até mais ou menos 70% da função renal estar perdida.
Se os rins não estiverem funcionando normalmente, dieta e medicamentos podem auxiliar o cão idoso a eliminar os resíduos tóxicos produzidos pelo funcionamento normal biológico.
12. Diminuição da função do fígado
Apesar de o fígado ser um orgão incrível e único na sua capacidade de regeneração, envelhece do mesmo modo que os demais orgãos do corpo. Sua habilidade de desentoxicar o sangue e de produzir numerosas enzimas e proteínas diminui com a idade.
Algumas vezes as enzimas podem estar aumentadas de forma anormal num animal aparentemente normal e saudável. Outras vezes num animal com doença hepática aparente, a análise das enzimas acusa um resultado normal. Isto, naturalmente, dificulta bastante a interpretação destes testes.
E porque o fígado metaboliza muitos medicamentos e anestésicos, a dose destas drogas deve ser diminuída se a função hepática já não está mais normal. Testes pré-anestésicos devem ser realizados para evitarem problemas potenciais em caso da necessidade de alguma cirugia.
13. Mudanças na função glandular
Algumas glândulas tendem a produzir menos hormônios à medida em que envelhecem, outras, ao contrário, a produzir mais. Problemas hormonais são comuns em cães idosos, e a propensão de criarem problemas está, com frequência, relacionada com a raça e ou a linhagem. Os Golden Retrievers, por exemplo, tem uma tendência muito grande a desenvolverem hipotiroidismo. Exames de sangue auxiliam a diagnosticar tais doenças, muitas das quais são tratáveis com medicação humana.
14. Alargamento da próstata
O homem e o cachorro são os únicos animais a possuirem próstata. Quando um macho, que não foi castrado, chega aos 8 anos de idade, ele tem 80% de chances de desenvolver doenças da próstata mas estas raramente são cancerosas. Na maioria dos casos a próstata apenas alarga-se. O alargamento da próstata, entretanto, pode causar problemas para urinar ou defecar. Cães machos idosos, especialmente os não-castrados, deveriam ter sua glândula checada regularmente. O risco destas doenças é grandemente reduzido se o cão é castrado.
15. Mudanças nas glândulas mamárias
As fêmeas podem deesenvolver algum enrigecimento das glândulas mamárias, com a idade, devido a infiltração de tecido fibroso. Cancer de mama, em fêmeas não-castradas, é bastante comum, tanto quanto nos humanos. Isso acontece a tal ponto que o câncer de mama é o tumor mais comum da fêmea idosa e também o mais maligno. As fêmeas idosas devem ter suas mamas checadas pelo veterinário regularmente e também por seus tutores: basta virá-las de barriga para cima e apalpar suavemente cada mama, em busca de nódulos duros, verrugas ou outras alterações.
16.Medula substituída por gordura
Acima mencionamos a tendência dos cães idosos, assim como os humanos, de acumularem mais gordura. Esta gordura também se infiltra na medula, que é a responsável por criar as células vermelhas no sangue (que são as células que carregam e distribuem o oxigênio no organismo), as células brancas (que atacam as infecções, etc.) e as plaquetas (que auxiliam o sangue a coagular). se a medula é substituída por gordura de modo exagerado, o cão pode tornar-se anêmico. Esta é uma das razões pelas quais é recomendado que os cães façam um exame completo de sangue como parte de seu check-up anual.
17. Sistema nervoso e mudanças comportamentais
À medida em que os animais envelhecem, células nervoas morrem e não são substituídas. Às vezes, algumas proteínas também podem acumular-se nas células nervosas e impedi-las de funcionar corretamente e a comunicação entre as células nervosas pode ficar alterada. Para alguns cães, as mudanças em seu sistema nervoso podem ser suficientemente grandes para causar alterações de comportamento. A isto chamamos de disfunção cognitiva. De acordo com pesquisa realizada pela Pfizer Pharmaceutical, fabricante do Anipryl – um medicamento para tratar disfunção cognitiva canina, 62% dos cães com mais de 10 anos de idade vão sentir pelo menos alguns dos sintomas desta disfunção, que incluem: confusão ou disorientação, inquietação (principalmente à noite), perda total ou parcial do controle esfincteriano, descréscimo de atenção, descréscimo de atividades, e até o não reconhecimento de amigos caninos ou humanos.
Cães idosos podem ter um descréscimo na sua capacidade de lidar com o stress e isto também pode resultar em mudanças comportamentais. Ansiedade da separação, agressão, irritabilidade, fobias (principalmente a barulhos) e crescente vocalização podem aparecer ou tornarem-se mais agudas, em cães idosos. Vários medicamentos combinados com técnicas amorosas de modificação comportamental podem ajudar a resolver ou diminuir alguns destes problemas.
Uma vez que os cães mais velhos não administram bem o stress, adotar um novo filhote quando seu cão começa a mostrar estes sinais de idade, pode não ser uma boa idéia. É importante lembrar que se necessário, devemos trazer o novo filhote quando o cão mais idoso ainda tem plena mobilidade (pode se afastar do filhote caso este o incomode), esteja sem dor (um cão com dor torna-se impaciente e pode mostrar-se agressivo se o filhote o incomodar), quando o cão mais velho não tem nenhuma disfunção cognitiva e ainda pode ver e ouvir bem.
18. Aumento da sensibilidade às mudanças de temperatura
À medida em que os cães envelhecem, descresce sua habilidade de regular sua temperatura corporal. Isto significa que eles estão menos aptos a adaptar-se a mudanças na temperatura do ambiente em que vivem. Cães que podiam aguentar temperaturas mais baixas, mais frio, quando jovens e ativos, talvez não o façam ao envelhecer. Monitorar a temperatura ao redor do cão, providenciando abrigo, roupas caninas, tapetes mais impermeáveis e fofos, e proteção do vento e da humidade, enfim, fazendo os ajustes para criar um ambiente confortável, ajudará seu cão a ter uma velhice mais agradável. Assim como o cão idoso sofre com o frio, o calor excessivo o incomoda e o deixa abatido e prosternado, diminuindo seu interesse pela comida ou por alguma atividade. Mantê-lo na sombra, em lugar ventilado e fresco, mudar sua água várias vezes por dia, e garantir seu descanso, também é necessário.
19. Diminuição da audição
Alguns cães, ao envelhecer, apresentam uma significativa redução na sua capacidade auditiva. Uma perda pequena é difícil de avaliar em cães. Frequentemente a redução se torna severa antes que os tutores percebam o problema. Os primeiros sinais podem parecer agressividade mas na verdade o cão, não percebendo que a pessoa se aproxima, pode ter um sobressalto ao ser tocado e, instintivamente, reagir. Os tutores podem também achar que o cão não obedece mais aos comandos familiares mas na verdade o cão não mais os escuta.
A perda auditiva geralmente é irreversível, mas algumas mudanças na interação com o cão podem ajudar a reduzir seus efeitos. Uma das razões de ensinar sinais com as mãos para vários comandos (juntos com o som do comando) enquanto eles são jovens, é que estes sinais manuais são úteis se o cão desenvolve perdas auditivas significativas. O uso de luzes para sinalizar alguns comandos (como piscar as luzes da varanda se você quer que o cão entre, à noite) podem ser úteis, às vezes. Cães com perda auditiva frequentemente podem sentir as vibrações, portanto bater palmas ou os pés podem alertar o cão e avisá-lo de que seu tutor quer comunicar-se com ele.
20. Mudanças nos olhos e diminuição da visão
Muitos cães desenvolvem uma doença nos olhos chamada de esclerose nuclear. Uma característica desta doença é que a lente ocular aparece enevoada, apesar de que os cães possam ainda enxergar normalmente. Os tutores, com frequência, acreditam que o cão esteja com catarata (que de fato afeta a visão) quando é apenas esclerose nuclear. A catarata é mais comum em cães idosos de certas raças, assim como o glaucoma. Qualquer mudança súbita na visão ou na aparência de um ou dos dois olhos é um sinal de emergência e um veterinário deve ser contactado imediatamente. Exame oftalmológico faz parte do check-up de rotina dos cães idosos.
Resumo
Os cães mais velhos podem apresentar algumas mudanças nas funções de seus corpos. Alguns apresentam mudanças mais pronunciadas do que outros pois estas mudanças podem variar bastante. Alguns cachorros apresentam já algumas destas mudanças antes de envelhecerem e, sabendo o que esperar, você pode ajudá-lo a ajustar-se “se” e “quando” algumas destas mudanças ocorrerem.
À medida em que este envelhece, a saúde do cão precisa ser monitorada mais atentamente. Não ignore a mudança na atividade e no comportamento de seu cão. Muitas destas mudanças podem ser sinais de doenças sérias. Se você estiver em dúvida, consulte seu veterinário e não deixe de levar seu velho amigo canino para um check-up anual.
Referências
Becker, M. Caring for older pets and their families. Firstline; August/September 1998: 28-30.
Bruyette, D (moderator). “The brain on the wane: Roundtable on canine cognitive dysfunction”. Veterinary Forum; July 1998: 54-59.
Harper, EJ. “Changing perspectives on ageing and energy requirements: Ageing and energy intakes in humans, dogs, and cats”. Waltham International Symposium on Pet Nutrition and Health in the 21st Century. Orlando, FL; May 25-29, 1997.
Horwitz, DF. “Diagnosing and treating behavior problems in senior dogs”. Supplement to Veterinary Economics; 1998: 54-63.
Hoskins, JD; McCurnin, DM. “Geriatric care in the late 1990s”. In Hoskins, JD (ed) The Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice: Geriatrics. W.B. Saunders Co. Philadelphia, PA; 1997: 1273-1284.
Hoskins, JD; McCurnin, DM. “Implementing a successful geriatric medicine program”. Supplement to Veterinary Medicine; 1997.
Landsberg, G. “The most common behavior problems of older dogs”. Supplement to Veterinary Medicine; 1995 (August):16-24.
Landsberg, G; Ruehl, W. “Geriatric Behavior Problems”. In Hoskins, JD (ed) The Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice: Geriatrics. W.B. Saunders Co. Philadelphia, PA; 1997: 1537-1559.
Overall, KL. Clinical Behavioral Medicine for Small Animals. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis, MO; 1997.
Thompson, S (moderator). “Roundtable on pediatric, adult, senior, and geriatric wellness at every stage of life”. Veterinary Forum; 1999 (January): 60-67.

sábado, 17 de setembro de 2011

MP debate situação de carroceiros

A Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Rossana Mary Sudário, realiza na manhã desta sexta-feira, 16,  uma audiência pública para discutir a atividade de carroceiros em Natal. A proposta do Ministério Público foi buscar uma solução consensuada para que os animais deixem de ser utilizados nessa atividade.
A Promotora de Justiça reconhece que se trata de uma questão muito delicada, principalmente pela questão social envolvida; é por essa razão que ela busca um diálogo aberto com a sociedade, com entidades de defesa do meio ambiente e, principalmente, com os carroceiros durante a audiência pública. A audiência pública acontece na sede da Procuradoria Geral de Justiça e é aberta a toda a sociedade. Devem ser debatidos temas relativos aos transtornos ocasionados para o trânsito e os maus-tratos aos animais de tração.
O trabalho da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente nessa área começou por uma representação de várias Organizações Não-Governamentais (ONGs) que noticiaram a prática comum do crime ambiental de maus-tratos aos animais. De acordo com as denúncias, os animais utilizados na tração de carroças suportam peso excessivo, trabalham doentes e são alvos de constantes açoites, em total desrespeito às normas ambientais.
A audiência pública teve como objetivo obter subsídios da população e de técnicos no assunto, a fim de avaliar as propostas apresentadas ao Ministério Público, possibilitando, posteriormente, a formulação de um Compromisso de Ajustamento de Conduta com os órgãos responsáveis.

sábado, 10 de setembro de 2011

10 "JUSTIFICATIVAS" BIZARRAS PARA O ABANDONO DE CÃES


Se o sapato não servir, leve de volta para a loja. E se o cachorro preto não combina com o sofá branco, é simples, você pode devolvê-lo, também.

Segundo pesquisa da Dogs Trust, uma instituição de caridade de animais inglesa, essa é a "lógica" de alguns tutores irresponsáveis do Reino Unido para seus animais, que são abandonados em abrigos.

Na Inglaterra o problema do descarte de animais de estimação tem se agravado mais ainda com o surgimentos de hipermercados que comercializam filhotes de cachorro. Com isso, está crescendo o número de pessoas que estão assumindo a responsabilidade de criar um cão, sem considerar o real compromisso desse ato.

As justificativas para os cães serem abandonados são escandalosas e tristes.

Aqui estão as 10 razões mais bizarras que a Dogs Trust listou sobre porque os "proprietários" não poderiam mais cuidar de seu cão:

1. "Meu cachorro não combina com o sofá."

2. "O cão parece mau, e tem olhos de cores diferentes, assim como David Bowie".

3. "Meu cachorro preto não combina com o tapete branco novo, podemos trocá-lo por um cão branco?"

4. "Meu cachorro atual é muito antigo, podemos trocar por um filhote de cachorro, ou um modelo novo?"

5. "Meu cachorro comeu o peru de Natal que estava sobre a mesa."

6. "Meu porquinho da índia ficou preocupado com um cachorro na casa."

7. "O cão abriu todos os presentes na véspera de Natal."

8. Um proprietário acidentalmente ajoelhou-se na urina do cão durante a limpeza.

9. O filhote de cachorro foi comprado como um presente para um casal de idosos com demência.

10. O "dono" estava paranóico com recentes notícias desfavoráveis sobre Staffordshire Bull Terriers, e o cão acabou sendo entregue sem ter culpa nenhuma.


Listo aqui mais 10 razões bastante comuns - a maioria delas desculpas esfarrapadas - de abandono de cães, mas que vale também para outros animais de estimação. Observem que as razões do descarte são mais razões das pessoas do que os "problemas" causados pelos animais.

1. Mudança de endereço para um local onde não permitem animais de estimação.

2. O cão tem problemas de saúde.

3. O filhote mastiga tudo, e estraga as coisas.

4. Ninguém toma conta do cachorro.

5. O cão fica muito tempo sozinho, sem atenção.

6. Terei um bebê e não posso mais criar um cão.

7. Separação de casal.

8. O cão late muito, ou é muito mal educado.

9. Um cão é muito caro para mantê-lo.

10. Alergia a animais.


Criar um cão não é apenas um privilégio, é uma responsabilidade. Esses animais dependem de nós para, no mínimo, terem alimentos e abrigo, e merecem muito mais. Se você está pensando em colocar um cão em sua vida, pense seriamente sobre o compromisso que isso implica. Se você já cria um, reflita se está cumprindo todas as suas obrigações como um bom tutor.

Fontes de pesquisa:

http://www.independent.co.uk
http://www.petfinder.com
http://www.dogstrust.org.uk 
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

9 de Setembro - Dia do Veterinário


Foi no dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o então presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde 1910.

É chamada de medicina veterinária a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças dos animais domésticos e o controle de distúrbios também em outros animais.

Pessoas se dedicam a tratar de animais desde os tempos antigos, desde que começaram a domesticá-los. A prática da veterinária foi estabelecida desde 2.000 a.C. na Babilônia e no Egito. Porém, segundo alguns registros encontrados, remonta a 4000 a.C.

As escolas de veterinária surgiram na Europa no meio do século XVIII, em países como Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia e Suécia.

O marco do estabelecimento da medicina veterinária moderna e organizada segundo critérios científicos é atribuído ao hipólogo francês Claude Bougerlat, na França de Luís XV, com a criação da Escola de Medicina Veterinária de Lyon, em 1761. A segunda a ser criada no mundo foi a Escola de Alfort, em Paris.

O Imperador Pedro II esteve, no ano de 1875, visitando a escola parisiense de Medicina Veterinária de Alfort e com a boa impressão que teve, decidiu criar condições para o aparecimento de instituição semelhante no Brasil, porém as duas primeiras escolas do gênero só apareceram no governo republicano: a escola de Veterinária do Exército, em 1914, e a escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, em 1913, ambas no Rio de Janeiro.

O capitão-médico João Moniz Barreto de Aragão, patrono da medicina veterinária militar brasileira, foi o fundador da Escola de Veterinária do Exército em 1917, no Rio, mas a profissão não tinha regulamentação até o Decreto de Getúlio Vargas, de 9 de setembro de 1932, que vigorou por mais de trinta anos.

Para o exercício profissional passou a ser exigido o registro do diploma, a partir de 1940, na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da profissão.

A partir de 1968, com a lei de criação dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, foi transferida aos conselhos a função de fiscalizar o exercício dessa profissão e é também onde se faz o registro profissional.

A formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas básicas anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas e então optar pela especialização.

As especializações são clínica e cirurgia de animais domésticos e silvestres, e de rebanhos; trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos; trabalhar em manejo e conservação de espécies, observando os animais silvestres em cativeiro para estudar a sua reprodução e conservação, implantando projetos em reservas naturais; fazer controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais; usando tecnologia, fazer melhoramentos de qualidade dos rebanhos.

Fonte: IBGE Teen

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lindos animais para adoção!
Todos resgatados na rua.






Interessado?!
Policlínica Animal
(84) 3234-1939

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Adote Scooby (ADOTADO)

Scooby tem aprox. 3 anos e já está castrado e vacinado.Além de lindo é muito fofoleto!

Então?!Se interessou pelo lindão?!
Entre em contato com:
Elaine Galhardo 
Policlínica Animal
(84)  3234-1939

Lembre-se: Para cada animal adotado de um abrigo ou protetor, um espaço se abre para que outro animal possa ser salvo. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

LINDAS ECOBAGS

Essas lindas ecobags estão disponíveis a venda.
Preço R$ 20,00 Reais.
Locais de venda: Bicho.Cão 3234-7108 Pet Shop Patatinhas 3201-2396 Clínica São Francisco 3211-5191







sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ABAIXO-ASSINADO PELO FIM DAS CARROÇAS EM NATAL-RN

A ONG AU-QUE-MIA convoca a todos os amantes, protetores, ativistas pelos direitos dos cidadãos e animais, defensores da vida e da liberdade, a fazerem parte desse abaixo-assinado, a ser encaminhado para a prefeita de Natal, Micarla Araújo de Sousa Weber, contra a utilização de animais de tração na cidade de Natal, RN, com a extinção desse tipo de atividade em conjunto com a capacitação e recolocação dos carroceiros no mercado de trabalho.
Este abaixo-assinado é gratuito. Ignore qualquer doação em dinheiro.

Justificativas:

1) A maioria dos carroceiros vive na miséria econômica extrema, marginalização social e degradação educativa e mantê-los nessa condição não os beneficia em qualquer aspecto.

2) A maioria dos animais usados nas carroças ( jumentos e burros) não são animais adequados para esse tipo de tração – e apanham para suportar o peso (carro + passageiros + carga + condutor) acima de suas capacidades físicas. Mesmo quando se utilizam cavalos, os mesmos são sobrecarregados a um peso bem maior que sua capacidade.

3) Esse tipo de atividade costuma infringir o estatuto da criança e do adolescente e as leis de trânsito, pois envolve, no primeiro caso, o trabalho infantil e, no segundo,  pela falta de regras na condução de veículos de tração e conforme citado no item 14.

4) Grande parte dos equídeos é compelida ao trabalho precoce, o que lhe ocasiona má formação dos ossos e das articulações. Tais condutas, somadas à subnutrição e o trabalho excessivo comprometem a integridade física e psíquica do animal e, consequentemente, compromete a função a que são submetidos.

5) A maioria dos muitos filhos de carroceiros passam a acompanhar os pais em sua jornada, abstendo-se de ir a escola.

6) Esse tipo de atividade contribui para a informalidade, deixando os carroceiros desprovidos de direitos trabalhistas e sem benefícios ou possibilidade de sair dessa condição, alimentando a situação de miséria.

7) Animais que exercem esse tipo de atividade, possuem a metade da expectativa de um espécime saudável.

8) Os animais trabalham além do horário permitido, passando muitas horas sem comer e beber. Além disso, os animais alimentam-se de forma inadequada, ingerindo lixo com frequência, e trabalham desnutridos. Não é rara a morte por fraqueza

9) A maioria não tem abrigo, e muitos ficam largados em vias públicas até o dia seguinte.

10) Muitos trabalham machucados, devido ao castigo excessivo e desnecessário.

11) Esses animais não possuem assistência veterinária.

12) Todos os pontos referidos nos itens 2, 4, 7, 8, 9, 10 e 11 ferem a lei do bem estar animal e  e constituem crime de maus tratos, conforme o Decreto Lei N° 24.645,  além de crime ambiental, de acordo com a Lei dos Crimes Ambientais (Lei N° 9.605). Fere também a declaração universal dos direitos dos animais defendida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

13) A constituição vigente no país incumbe ao Poder Público o dever de proteger a fauna, coibindo práticas que submetam os animais à crueldade (art.225, §1º, inc.VII).

14) Após não serem mais utilizados, muitos são abandonados a própria sorte, causando assim, acidentes graves, tanto para os homens, quanto para os eqüídeos.

15) O Código Sanitário do Município de Natal não permite a utilização de animais de tração, devido ao fato da cidade não ser uma área rural.

16) Adequação a uma nova realidade: em 2014, Natal será cidade sede da Copa do Mundo de Futebol. Ao mesmo tempo em que dará um salto de desenvolvimento, continuará convivendo com o trabalho das carroças na rua? Mostrará Natal que anda na contramão dos direitos humanos e dos animais? Continuará a mostrar a miséria e crueldade com os animais para os turistas?

17) Esse tipo de atividade só brutaliza o homem, não contribuindo em nada para o seu desenvolvimento pessoal em nenhum sentido.

Sua assinatura pode fazer a diferença para humanos e animais. Contamos com seu apoio!

"No semblante do animal que não fala, há todo um discurso que só um espírito sábio é capaz de entender." Provérbio indiano

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Denuncie maus tratos SEMPRE



Dia 25.08 recebemos uma denúncia de maus tratos através do número 190 da Policia Militar de Natal.A denúncia foi encaminhada para a Policia Ambiental e em seguida fomos contactadas para efetuar o resgate de um animal que estava com o olho pendurado e fazia aproximadamente 3 dias que estava abandonado numa casa,sangrando muito.Com a ajuda dos vizinhos conseguimos resgatar o animal.Foi operado de urgência.Nosso vitorioso foi adotado.
Até a data de hoje,01 de Setembro a "dona"do animal ainda não retornou a casa.

LEMBRE-SE:
"A Constituição Federal, em seu artigo 225, § 1º, art. VII, protege os animais e veda a prática de maus tratos. A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), em seu artigo 32, tipifica como CRIME a prática de maus tratos e comina pena para quem cometer tal CRIME. E o Decreto Federal 24.645/34 descreve detalhadamente diversas práticas que são criminosas sem, contudo, ser um rol taxativo, mas apenas exemplificativo. Tudo que causa sofrimento ao animal e atinge-lhe a dignidade pode ser caracterizado como CRIME.

A Constituição é a "lei mãe", a mais importante, e todas as leis infraconstitucionais que não estão de acordo com ela são INCONSTITUCIONAIS e prevalece, portanto, a Constituição Federal.

Assim, o Código Civil de 2002, quanto ao artigo que diz que animal é "coisa", está na contramão da Constituição, por isso é considerado um Código natimorto, ou seja, que já nasceu morto, na contramão do que prevê a Constituição Federal. Isso não apenas em relação aos animais, mas em relação a tantas outras coisas como, por exemplo, as previsões legais sobre união estável, dentre tantas outras que não nos cabe trazer à baila.

Por outro lado, ainda que se considere animal como coisa, de acordo com o Código Civil, e então entra em conflito o direito à propriedade (do dono do animal) com o direito à vida do animal, que são dois bens tutelados pela Constituição Federal, um deles precisará prevalecer, e como a Constituição veda a prática de maus tratos aos animais e o BEM DA VIDA é mais importante que a PROPRIEDADE PRIVADA, afasta-se a propriedade e prevalece a vida."

Por fim, acima, quando destaco CRIME, é para lembrar que um dia maus tratos foi contravenção penal, e não crime. Mas hoje é CRIME, previsto pela Constituição e regulamentado pela Lei de Crimes Ambientais.

Gatinhos para Adoção(ADOTADOS)



Esses lindos pretinhos estão disponiveis para Adoção no Pet Shop Patatinhas.
Contato: Vivi 3201-2396

Adote Bruxinha (ADOTADA)

Há 2 anos resgatei uma cachorrinha na rua, o nome dela é Bruxinha.
Ela foi cuidada, castrada, mas não encontrei um bom lar para ela, por isso ficou comigo até hoje.Ela está com as vacinas em dia, tem uma ótima saúde, o pelo é cor de chocolate, sedoso e brilhante. O problema é que ela não aceita companhia de outros animais. Ela é uma doçura, amorosa, carinhosa, mas super ciumenta.
Então...Apaixonou???Adote Bruxinha.





Contato: Regina 9123-6605(Claro) Tathiana 9639-0166 (TIM) 

Lembre-se: Para cada animal adotado de um abrigo ou protetor, um espaço se abre para que outro animal possa ser salvo.