sábado, 30 de junho de 2012

Breno Camacho,ambientalista e defensor dos animais na Câmara Municipal de Natal



A Convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e partidos aliados aconteceu na tarde desta sexta-feira (29), na Câmara Municipal de Natal (CMN),dentre os assuntos em pauta,  ficou definido o apoio a Carlos Eduardo Alves (PDT) e o lançamento de 39 candidatos a vereador.Dentre eles,o candidato Breno Camacho que sempre trabalhou em parceria com a sociedade civil organizada, afirmou que lutará por uma cidade melhor, mais humana, onde todas as formas de vida sejam respeitadas e preservadas.Enfatizou a necessidade sobre o controle da poluição do solo, aumento de áreas verdes, educação ambiental, proteção e preservação dos animais silvestres, controle populacional e propriedade responsável de animais domésticos.''Respeito a vida é questão de cidadania'' Breno Camacho.Pela primeira vez na cidade de Natal um vereador ambientalista que defende os animais em especial aos comunitários com dedicação,comprometimento,competência e envolvimento com uma causa tão nobre quanto essa,que é a de proteger os animais e lutar pelos seus direitos.
"Gostaríamos de parabenizá-lo por defender os animais, precisamos de mais representantes públicos para nos ajudar nessa luta''.Instituto Fluke




quinta-feira, 28 de junho de 2012

O gato na história


Gato
Amados e odiados, os gatos têm uma longa história, feita de encontros e desencontros com a raça humana. Idolatrados pelas civilizações mais antigas do planeta, vivemos uma fase negra quando, na Idade Média, fomos caçados, juntamente com as bruxas. Mais tarde, voltamos a assumir um lugar de relevo no seio de muitas famílias um pouco por todo o mundo, onde continuamos hoje, gozando do estatuto de um dos animais de estimação mais preferidos de todos os tempos.

HÁ MILHÕES DE ANOS ATRÁS…

  • Alguns estudiosos apontam o "Miacis”, um animal parecido com uma doninha e que viveu há 40 ou 50 milhões de anos atrás, como o nosso parente mais próximo. Não conheço e nem sei se queria conhecer!
  • Outros registos indicam que há cerca de 11 milhões de anos atrás, os nossos antepassados mais selvagens já davam saltos supersónicos na Ásia e que há 9 milhões de anos atrás já ronronavam algures nos Estados Unidos da América.
  • Foi em tempos remotos, quando os níveis do mar subiram e desceram drasticamente, criando diferentes divisões territoriais, que nós, nómadas por natureza, começamos a palmilhar o mundo. Chegamos aos seus quatro cantos… bem, excepto à Antárctica. Íamos para o frio não!? Parece que não nos conhece… alguém falou em lareira?
  • Há quem diga que já na Idade da Pedra percebemos que o nosso lugar era ao lado dos humanos, afinal de contas era com eles que estava a comida e onde havia comida, havia ratinhos!

 ANTIGO CHIPRE

  • Diz-se que a primeira prova da nossa possível domesticação surgiu há mais de 8 mil anos atrás quando foram encontradas, na ilha do Chipre, sepulturas com os restos mortais de gatos, ratos e humanos… sim todos juntos!

NA COMPANHIA DOS FARAÓS EGÍPCIOS

Ah, meus caros, mas a verdade é que vivemos alguns dos melhores momentos da nossa história no Egipto, onde éramos venerados como deuses. Juro! Eu não sou, naturalmente, desse tempo, mas já ouvi cada coisa:
  • A agricultura era uma das mais importantes actividades económicas e de subsistência dos egípcios que, ao armazenar cereais enfrentaram um grande problema: os ratos que davam cabo de tudo num instante! Felizmente, um egípcio muito observador percebeu que os gatos eram excelentes caçadores (modéstia à parte!) e que eram os melhores seguranças a “contratar” para os armazéns reservados às colheitas anuais.
  • A partir daí, éramos recebidos de braços abertos por todos, que faziam de tudo para nos manter perto das suas casas. Deixavam-nos comida, como pão embebido em leite ou cabeças de peixe, mas melhor do que isso, acarinhavam-nos. De facto, foram os egípcios a primeira comunidade a domesticar os gatos, recebendo-os dentro dos seus lares.
  • Fomos colocados num pedestal tão alto que até foram criadas leis para nos proteger! Essa não sabia, pois não? Os imponentes faraós ditaram que era crime matar ou magoar um gato, mesmo que fosse por acidente. Por exemplo: se a casa do meu dono pegasse a arder, ele teria de me salvar primeiro e só depois a família! E se alguém matasse um felino, morria. Incrível…
  • Se morrêssemos de causas naturais, toda a família rendia-se ao luto, que era sempre bastante sentido. Os nossos donos faziam questão de mostrar a sua tristeza com cânticos e pancadas no peito. Depois, éramos embrulhados num pano de linho e entregue ao padre, que (qual CSI!) verificava se a nossa morte tinha sido, de facto, natural.
  • Verificada a causa da morte, o corpo era embalsamado, embrulhado de novo num pano de linho e enfeitado. Depois, ou era sepultado num cemitério especialmente concebido para gatos (os egípcios não brincavam em serviço!) ou colocado num túmulo em templos sagrados. Um desses templos encontrava-se em Bubastis (era um templo de Bastet, figura que vai conhecer mais adiante!), no entanto, foi em Beni-Hassan que uma escavação efectuada no início do século XIX desvendou mais de 300,000 gatos mumificados! Agora esta é a melhor parte: os egípcios também mumificavam ratos para que não nos faltasse alimento na próxima vida (até eles já sabiam que tínhamos sete!). Que queridos! Que paraíso!
  • Mas não fica por aqui… tivemos direito à nossa própria deusa e tudo! Basteta, uma deusa maternal e intimamente associada à beleza, à elegância, à fertilidade e à felicidade, tinha corpo de mulher, mas cabeça de gato. Considerada uma grande protectora do homem, esta “deusa-gato” tornou-se numa das figuras mais glorificadas daquele tempo.
  • Sabia que no antigo Egipto a palavra para gato era "mau", muito similar àquilo que é hoje o nosso muito universal "meow"?
  • Posso ainda acrescentar que nunca esquecemos o quanto gostamos de ser tratados como realeza… e temos os egípcios para agradecer!
  • Os egípcios adoravam os seus gatos de tal maneira que até criaram outra lei que proibia a nossa exportação. Mas, como nós felinos somos muito curiosos (pronto, queríamos viajar e conhecer o mundo!), cerca de dois mil anos depois, a moda de nos infiltramos nos barcos do Rio Nilo depressa pegou e aí fomos nós! Para além de assegurarmos a captura de muitos roedores, fomos ainda fiéis companheiros de milhares de capitães e marinheiros nas suas longas viagens.

DE MALAS AVIADAS

  • Os egípcios trataram do nosso plano de marketing, promovendo-nos como excelentes caçadores e camaradas leais, por isso, quando chegamos a novos países, a nossa fama já lá estava. Em Itália, na Grécia e em Inglaterra não fomos idolatrados, mas tínhamos muito valor para os nossos donos que depressa nos viam como um membro da família.
  • No norte da Europa chegamos a ter outra deusa – Freya – que, quando retratada, estava sempre rodeada de gatos.
  • No Japão, causamos uma excelente primeira impressão: os japoneses elegeram-nos como um animal misterioso, que traria muito sorte aos seus donos.
  • E a partir daí, foi sempre a carimbar o passaporte, até chegarmos aos quatro continentes… e onde, em alguns países, fomos muito importantes durante o século XI, ao ajudar no combate contra os ratos que contribuíram para a propagação da peste negra.

IDADE MÉDIA, IDADE NEGRA (ALGURES ENTRE OS SÉCULOS XIII E XV)

  • De deuses a diabos foi num instante e a nossa história vira uma página completamente diferente (e muito triste) no início da Idade Média quando o Papa Gregório IX anunciou publicamente o seu horror aos gatos, que definia como sendo “diabólicos”. Nessa altura, a Igreja Católica fez da exterminação dos gatos a sua grande missão e fico arrepiado só de pensar nos nossos conterrâneos, muitos retirados às suas famílias, torturados e mortos. Nessa altura, quem tivesse um gato e fosse descoberto, era rotulado de “bruxa” e igualmente morto. Juntos ou separados, as vítimas eram queimadas vivas, afogadas, enforcadas e, muitas vezes, os gatos eram enterrados vivos dentro das paredes das casas – dizia-se que traria sorte. A nós só nos trouxe azar!
  • Até que, e face a uma população felina cada vez menor e uma comunidade de roedores a crescer de forma assustadora, alguém colocou (e muito inteligentemente!) um ponto final nesta barbárie. O facto de que a Europa estava a ser novamente avassalada por pragas e epidemias também ajudou.
  • A partir do século XVII, e até à “Caça às Bruxas de Salém” em 1692 (altura em que fomos novamente perseguidos), os gatos voltaram aos bons velhos tempos: caçar ratos e receber mimos dos donos.

RICO SÉCULO XIX

  • Reza a história que, durante a corrida ao ouro em 1849, as pessoas compravam os gatos que chegavam em navios mercantis por $50 cada um e, nessa altura, isso era uma verdadeira fortuna!
  • Em 1871 realiza-se, em Londres, a primeira grande exposição de gatos, um evento de enorme sucesso que catapultou o interesse e o fascínio dos gatos um pouco por todo o continente europeu.
  • A cidade de San Francisco viveu, em 1884, uma praga de ratos tão grande que as pessoas disponibilizaram-se a pagar $100 por gato, certos que os felinos os ajudariam na luta contra o excesso de roedores.

A VIDA FELINA NOS SÉCULOS XX E XXI

  • Cerca de 5 mil anos depois dos egípcios nos terem idolatrado, colocando a nossa imagem em tudo quanto era sítio, desde vasos e anéis, até no interior dos túmulos, continuamos a gozar do grande calor humano. Afinal, as nossas fotos estão espalhadas um pouco por toda a parte: desde os telemóveis e computadores dos nossos donos, passando pelas canecas de café, tapetes de rato (que ironia!) e t-shirts estampadas!
  • Estima-se que existam hoje, só nos Estados Unidos (aqueles americanos adoram-nos!) aproximadamente 65 milhões de gatos domésticos. Um número que ultrapassa em larga escala o número de cães domésticos (ganhamos, hee-hee!).
  • Com cerca de 40 espécies diferentes, se vivermos na rua, a nossa expectativa de vida é de cerca de 3 anos, mas nas mãos de um dono cuidadoso, podemos viver até aos 16 anos. A gata mais velha do mundo chama-se “Kataleena Lady”, nasceu no dia 11 de Março de 1977 e vive em Melbourne, na Austrália (aproveito para lhe mandar um beijinho especial… saúde Kataleena!). No entanto, diz-se que o gato mais velho do mundo foi o texano "Creme Puff” que chegou a celebrar o seu 38º aniversário em Agosto de 2005. No pódio está ainda o inglês “Devon” que, nascido em 1903, faleceu um dia após ter completado 36 anos, em 1939. Também natural do estado americano do Texas, a medalha de bronze vai para “Granpa” que miou até ao seu 34º aniversário.
Fonte:ronronar.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

ONDE HÁ GATOS, HÁ HISTÓRIAS


Quem possui um gato, sabe do que estou falando. Gatos são animais incríveis, com personalidades diferentes um do outro, por mais que sejam definidos perfis para cada raça existente. talvez seja esse fato de um gato não ser igual ao outro, que nos deixe tão fascinados por eles.
Por terem essa personalidade tão marcante, carregam muitas histórias. Gatos que brincam, gatos que defendem, gatos que brigam, gatos que são preguiçosos, comilões, são tantas histórias, que nem lembramos de todas.
Algumas dessas histórias viram notícia: gato que salva a dona de incêndio (clique aqui para ver esta notícia), gato que liga para a polícia e salva o dono (leia aqui a notícia), embora muito casos como estes não tenham sido relatados, acredito eu.
Há quem prefira cachorros, e que digam que são mais úteis para a sociedade do que os gatos. Talvez digam isso porque não estejam acostumados à forma de amar dos gatos, pois não é da forma “puxa-saco” dos cachorros, e além disso, tem vontades próprias. Pra ser sincera, gosto dos dois, tanto de gatos quanto de cachorros, e de muitos outros animais. Mas eu aprendi a gostar de gatos desde muito pequena (antes de nascer! hahaha), e sei perfeitamente que quando adquiro um gato, eu sei que vou viver uma nova história! Com cachorro não, nunca fui surpreendida por um, sempre é alimentar, lavar o canil, levar para passear, joga pauzinho, busca pauzinho. Minha relação com os cães nunca passou disto, apesar de amá-los muito.
O gato, por sua vez, é independente, inteligente, ágil, esperto, e muito, muito bonito. É um animal que se fez notar ao longo da história da humanidade, seja pela sua glória durante a civilização agípcia, ou por literalmente “tocar o terror” na idade média, por ser assimilado à bruxaria, azar e feitiçaria (e tem gente que acredita nisso até hoje).
Até hoje as pessoas tem muito preconceito com os felinos, não só pelo mito ligado à Magia Negra, mas também por estar ligado à doenças, como a toxoplasmose. Poucos sabem, ou se recusam a acreditar que a toxoplasmose está presente nos cães, nas aves e outros animais, não exclusivamente nos gatos.
Todavia, nós que amamos gatos, sabemos que nada disso é verdade, e entregamos nossos corações e nossas atenções para estes animais maravilhosos! Eles alegram nossos dias, nos dão amor, carinho, e amizade fiel, do jeitinho deles. E com a suas histórias, muitas vezes, aprendemos lições de vida, mudamos nossos caminhos, aprendemos a dar valor à outras coisas, e aprendemos à viver, como eles: curtindo a liberdade e sendo nós mesmos.
Quero que você leitor, compartilhe as suas Histórias de Gatos comigo, e com os outros leitores! Aposto que há muitas histórias à serem contadas! Conte-me suas histórias!
contato@institutofluke.org

domingo, 24 de junho de 2012

Gatinhos Amigos


Gatinhos, meu amigos,PAPITO,KYRA,FRIDA,KEKA,PITOCO,JHÚJU e... in Memory KIKO PILICO ,fazes idéia do que seja uma estrela? Dizem que todo esse nosso imenso planeta coberto de oceanos e montanhas é menos que um grão de poeira se comparado a uma delas... Estrelas são explosões nucleares em cadeia numa sucessão que dura bilhões de anos O mesmo que a eternidade Não obstante, Gatinhos, confesso que pouco me importa quanto dura uma estrela Importa-me quanto duras tu, queridos amigos, e esses teus olhos azul-safira,olhos verdes e amarelos com que me fitas (Ferreira Gullar).

sábado, 23 de junho de 2012

Festas Juninas: época de sofrimento para os animais domésticos


Mês junho, Santo Antônio, São João, São Pedro, festas, fogos de artifícios e guloseimas. O que é motivo de felicidade e muita diversão para as pessoas, é motivo de sofrimento para os animais. Pensando em diminuir esse mês torturante para os animais domésticos, o Primeira Edição, colheu dicas com a medica veterinária Rafaela Pastl, da Clínica Focinho & Cia, em Maceió AL.
Segundo a médica veterinária, o maior sofrimento nesse período para os animais são os fogos de artifícios. Como os bichos tem a audição mais aguçada que os seres humanos, o som dos rojões fica insuportável para eles. “Eles conseguem escutar um som quatro vezes mais longe que o ser humano”, explicou a veterinária. “Assim, eles ficam atordoados com os fogos de artifício”, disse ela.
Ainda de acordo com a Dra. Rafaela, se nada for feito para, ao menos, diminuir o efeito dos fogos de artifícios, o animal pode, com certeza, ter a saúde afetada. “Animais epiléticos tendem a convulsionar mais vezes com o susto das bombas”, disse. “O estresse pode baixar a imunidade, a fumaça causa problemas respiratórios também nos animais e, isso tudo, permitir que os sintomas de doenças incubadas comecem a aparecer.”
Para Rafaela, uma dica que deve ser seguida nesse período, é deixar o animal em um lugar tranqüilo, onde o som dos rojões seja abafado ao máximo, caso não tenha jeito, o ideal é procurar um médico veterinário para que ele possa prescrever um tranqüilizante.


Sobre a alimentação, a médica veterinária foi enfática, nunca se deve dar restos de comidas para os animais, ‘ainda mais de festas juninas’. “Nossos animais nunca devem comer comidas das festas juninas, são muito gordurosas e podem provocar doenças gastrointestinais”, disse Rafaela.
Segundo especialistas e protetores animais, em época de festas com fogos de artifícios (Festas Juninas, Ano Novo), cresce o número de animais desaparecidos. O barulho dos rojões assusta os animais que tentam corre para longe do barulho e isso, juntamente com o descuido dos tutores, faz com que o números de animais desaparecidos cresça. “Os animais ficam atordoados com os fogos de artifício e o descuido nas festas permitem a fuga desses animaizinhos”, disse Rafaela Pastl.
Veja algumas dúvidas tiradas pela Dra. Rafaela Pastl para o melhor cuidado com o seu PET durante as Festas do Mês de Junho
1. Nunca se deve dar restos de comidas juninas para os animais: “Podem provocar doenças gastrointestinais”;
2. Alguns animais não sofrem tanto os efeitos dos fogos de artifícios, mas a maioria precisa ficar em locais tranqüilos: “Se não for possível, devemos administrar tranqüilizantes, sintéticos ou fitoterápicos”;
3. Mantenham os animais longe da fumaça da fogueira: “Assim como faz mal as pessoas, faz mal aos animais”;
4. Não deixem portões abertos, o barulho do rojão pode fazer o animal se desesperar e fugir;
5. Ao contrário do que dizem (mito), não é aconselhável colocar algodão nos ouvidos dos animais para inibir o som: “Na verdade, isso só deixa os animais mais agitados com o incômodo do algodão na orelha, o ideal é entrar com algum tipo de tranqüilizante”;
6. Sem os cuidados necessário nesse período, o bicho fica sujeito a muitas doenças e sofrimento.
Foto: canilmadjarof/internet
*Com consultoria da médica veterinária Rafaela Pastl, que atende nas clínicas Focinho & Cia, na Ponta Grossa e no Santo Eduardo – Maceió-AL: (82) 3221-6998 e (82) 3337.1760.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Museu exibe última foto do cão Hachiko


A tutora Yaeko Ueno, a quarta à direita na primeira fileira, e funcionários da estação de Shibuya rezam pela alma de “Chuken Hachiko” (o leal cão Hachiko), em Tóquio, no dia 8 de Março de 1935. (Foto cedida pelo Shibuya Folk and Literary Shirane Memorial Museum)
Agora, um museu em Tóquio está apresentando a exposição de uma fotografia tirada imediatamente após a morte de Hachiko, em 1935. As informações são do jornal The Asahi Shimbun.
Medindo 12 x 16 centímetros, a fotografia pode ser vista até 22 de julho no Museu Memorial de Literatura, em Shibuya Ward, como parte da “Shin Shuzo Shiryoten” (Exposição de materiais recém armazenados).
Conforme a história conta, o cão, cujo nome era Hachi, esperava o seu tutor Hidesaburo Ueno, professor de agronomia da Universidade de Tóquio, voltar do trabalho todos os dias. Hidesaburo faleceu e o cão continuou a esperá-lo na estação por dez anos após a sua morte.
De acordo com o museu, o ritual diário de Hachiko foi relatado pelo Jornal The Asahi Shimbun nos primeiros anos da década de 30. Conseqüentemente, Hachiko tornou-se sem dúvida o cão mais famoso do Japão.
Na manhã de 8 de março de 1935, Hachiko foi encontrado morto perto da estação de Shibuya. Seu corpo foi levado para a sala de bagagem da estação, que tinha sido um dos seus lugares favoritos. Uma foto do corpo de Hachiko foi logo tirada nesta sala e foi publicada no Jornal Yamato Shimbun no dia seguinte.
A foto mostra não só Hachiko, como também Yaeko, a viúva de Hidesaburo Ueno, e funcionários da estação.
Um dos membros da equipe, Yoshizo Osawa, deu a foto para sua filha mais velha, Nobue Yamauchi, hoje com 78 anos de idade. “Meu pai amava cães”, disse Yamaguchi. “Ele me disse que Hachi ía para a estação todos os dias e que eles dividiam suas marmitas com ele”.
(Foto: Reprodução)
Uma estátua de bronze de Hachiko em frente a estação de Shibuya tornou-se um ponto de encontro para os turistas.
“As pessoas na foto estão orando pelo descanso da alma de Hachi”, disse Keita Matsui, o curador do Museu. “A partir da foto, nós podemos perceber o quanto ele foi amado naqueles dias”.
Fonte: ANDA

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cão doente foi encontrado na rua e o que parecia uma ação do bem, causou arrependimento em quem tentou ajudar


Eles não sabem e nem querem saber de quem é a responsabilidade, apenas aguardam urgente uma solução, sob risco de perderem a vida. Relegados à própria sorte, os animais abandonados nas ruas de Sorocaba ficam à mercê da compaixão ou ódio dos transeuntes, já que a cidade não tem vagas nos abrigos para animais abandonados. Das cinco entidades independentes que atuam em defesa dos animais no município, apenas três oferecem o serviço de abrigo (Spaso, Aspa e Capa), porém estão com a capacidade lotada. Já o setor de Zoonoses, órgão da Prefeitura que deveria, entre outras funções, apreender os animais soltos nas ruas, não cumpre a lei e só abriga em casos muito específicos. A conclusão apontada por quem cuida de cães e gatos na cidade é que falta uma política pública municipal voltada a essa área.

Na quarta-feira, um cachorro doente foi encontrado na rua e o que parecia uma ação em prol do animal causou arrependimento em quem achou que estaria ajudando. Tudo começou quando a comerciante Claudete Monteiro viu na porta de seu estabelecimento um cachorro mancando, que aparentava estar fraco e com fome. Ela deu comida e água. Como não poderia ficar com ele, resolveu levar para um abrigo, onde pudesse ser cuidado e alimentado, porém afirma que acabou se arrependendo.

Claudete conta que pediu ajuda para o também comerciante Donizette Aparecido Castilheiro Santos, vizinho de seu estabelecimento, para levar o cachorro até a Zoonoses. Chegando no local, a informação recebida foi de que o cachorro não poderia ser recolhido pelo setor por não se encaixar nas características necessárias para o abrigo e que os comerciantes deveriam procurar a Sociedade Protetora dos Animais de Sorocaba (Spaso). 

Os dois colocaram o cachorro novamente no carro e se dirigiram para a Spaso, porém chegando no local a entidade afirmou que não poderia ficar com o animal porque as vagas estavam esgotadas. A veterinária da entidade fez uma avaliação geral e percebeu que estava com febre e desidratado, porém não realizou exame de sangue para constatar alguma doença. Foi aplicada uma injeção para dor, mas os comerciantes teriam de levar o animal embora. 

Revoltado com o descaso, Donizette chamou a polícia e voltou para a Zoonoses junto com os policiais militares. No local, ele registrou um Boletim de Ocorrência contra a Zoonoses, que se negou a receber o animal. Diante do impasse, o cachorro acabou escapando do carro e foi deitar na sala de atendimento do setor, aguardando o seu destino. "Eu moro em apartamento, não tenho como ficar com ele", lamentou Donizette. Também sem poder ficar com o cão, Claudete, que já tem quatro gatos e um cachorro, se disse decepcionada com a Prefeitura. "Você acha que está fazendo um bem e tem de enfrentar o maior pepino", reclamou ela.

Na Zoonoses, a veterinária Daniela Mesquita afirmou que se o cachorro estivesse doente não seria cuidado, e que se ficasse teria de ser sacrificado. Os comerciantes acabaram arrependidos de terem levado o animal e saíram com receio de que o cachorro fosse morto.
 
À espera de um dono
 
Durante todo o tempo que os comerciantes estiveram na Zoonoses, funcionários do local fotografaram tudo. Donizette chegou a afirmar para a reportagem que isso seria uma forma de intimidação. "Será que eles têm direito de ficar tirando foto assim da gente?" questionou, acrescentando que não tinha receio porque não estava fazendo nada de errado. Na sede da Zoonoses, que tem um terreno amplo, havia 13 carros estacionados pertencentes à Vigilância Sanitária. "Preferia que a Prefeitura investisse menos em automóveis e que usasse o dinheiro público para cuidar dos animais", observou Donizette.

A veterinária Daniela Mesquita esclareceu que a Zoonoses só abriga animais soltos na via pública que sejam agressivos, mordedores, fêmeas no cio e filhotes com até 90 dias (porque estes são encaminhados para adoção). "Também pegamos os que estão em estado de sofrimento, agonizando, mas para sacrificar. Não ficamos com cachorro abandonado que esteja doente porque a estrutura é pequena", disse.

Durante o impasse com o cachorro, Daniela chegou a aconselhar os comerciantes a levarem o animal, já que na Zoonoses ele estaria correndo o risco de ser sacrificado. "Ele precisaria de soro, mas não temos condições de dar e também de um exame de sangue para verificar alguma doença, mas aqui na Zoonoses não temos essa função. Se ele conseguir comer e tomar água sozinho..."

Ao contrário da informação de Daniela, a Lei Municipal nº 8.354, de 27 de dezembro de 2007, conhecida como Lei de Zoonoses, em seu Capítulo V artigo 20 estabelece que a Zoonoses deve se responsabilizar não apenas pelos cães mordedores ou suspeitos de raiva ou outra zoonose, entre os itens citados pela veterinária, como também pelos "animais soltos nas vias e logradouros públicos ou em locais de livre acesso ao público, quando não identificados de pronto seus proprietários ou quando estes, a despeito de orientados e advertidos, não tomarem a providência de recolhê-los ao domicílio". 

Já no artigo 27, parágrafo 1º, consta que os animais apreendidos deverão ser mantidos no órgão municipal de Controle de Zoonoses, pelo "prazo mínimo" de cinco dias úteis, contando-se o dia da apreensão, "sendo nesses dias tratados e recuperados, se necessário". Conforme a lei, cabe ainda à Zoonoses cuidar da destinação dos animais em seu abrigo, promovendo, entre outros itens, a doação ou reinserção do animal na comunidade.

O cachorro encontrado pelos comerciantes está na Zoonoses à espera de adoção e depende da agilidade do novo dono. O endereço é rua Rosa Maria de Oliveira (travessa da rua Humberto de Campos), Jd. Zulmira, ao lado do Instituto Humberto de Campos. Outras informações: (15) 3222-2484 e 3229-7313.

Projeto de lei criminaliza criação de pit-bulls e rottweilers no Brasil


Tramita em caráter de urgência na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 121, proposto em 1999 pelo então deputado paulista Cunha Bueno. A normativa promete gerar polêmica entre os defensores de animais, uma vez que proíbe a criação, a reprodução e a importação de cães das raças Rottweiler e Pit bull no Brasil. A proposta constava na pauta da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara hoje (14/06) pela manhã, mas não foi deliberada. Ela deve ser incluída novamente nos trabalhos da comissão em breve.
Conforme a iniciativa, todos os cães Pit bull e Rottweiler e mestiços dessas raças deverão ser obrigatoriamente castrados em um prazo de 45 dias, caso a proposta torne-se Lei. Para o controle efetivo, o projeto prevê que os municípios criem um registro destes animais, que deverá ser renovado anualmente. Os tutores deverão encaminhar os dados dos seus cães para este censo, sob pena de terem seus animais apreendidos e sacrificados, caso não cumpram as regras.
Além disso, o projeto prevê que os tutores de cães das raças especificadas encaminhem obrigatoriamente seus animais para exames veterinários periódicos e utilizem focinheiras neles em locais públicos. Quem descumprir as normas estará sujeito a pena de prisão de um a seis meses.
O projeto já recebeu emendas do Senado Federal e a terá parecer de constitucionalidade pelo relator da CCJ, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE). Já teve também o parecer aprovado das Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Seguridade Social e Família. Se aprovado pelo CCJ, estará pronto para votação em plenário.
Nota da Redação: O projeto de lei é claramente preconceituoso, ao atribuir equivocadamente à raça o caráter e agressividade de um cão e não chegar nem perto de punir tutores que maltratam esses animais e os induzem ao temperamento violento. E ainda chama a atenção a forma de controle da criação desses cães, com o Estado ameaçando sequestrá-los e assassiná-los caso seus tutores não encaminhem todos os dados sobre eles. Não é a primeira vez, nem a última, em que se tenta criminalizar a existência de cães considerados de “raças violentas” e os problemas da incitação ao caráter violento aos mesmos por parte dos tutores e dos maus tratos que muitas vezes acabam tornando a vítima violenta e agressiva são totalmente ignorados – em outras palavras, que o animal, não o tutor irresponsável, seja incriminado.
Fonte:Anda

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um misto de boas vindas de uma chegada e de saudades por uma partida.


Há nove anos atrás, eles começaram a namorar. A prova do inicio do amor se materializou com um presente: uma cachorrinha de nome Lilica.

O tempo foi passando, noivaram e casaram. E a cada ano, Lilica trazia mais amor e companheirismo ao casal. Sinônimo de felicidade no lar. Companhia nos dias de solidão. Muitas vezes parecia falar com os olhos.

Clarisse Lispector um dia escreveu: " Às vezes, tocado pela tua acuidade, eu conseguia ver em ti, a tua própria angustia. Não a angustia de ser cão, que era tua única forma possível. Mas a angustia de existir de um modo tão perfeito, que se tornava uma alegria insuportável."

Descobriram que teriam um filho, depois de quatro anos de casados. No dia que a mãe foi para a maternidade, o pai deixou antes Lilica na clínica veterinária, com problemas renais.

A criancinha nasceu no dia 09.06.12. Já esta em casa, irradiando luz e alegria. Enquanto Lilica faleceu no hospital, sem voltar para casa. Os pais vivem um misto de boas vindas de uma chegada e de saudades por uma partida.

Essa história real é a prova do quanto Deus administra os presentes em nossas vidas. Não importa a forma que o presente vem ao mundo. A foto é da porta do quarto do hospital e traduz todo o amor contido nessa história.



Cyrus Benavides

sábado, 16 de junho de 2012

Lista de compras para o primeiro gato


Gatinho no vaso
Parabéns, acabou de adotar o seu primeiro gato! Agora há de preparar, cuidadosamente, a minha chegada! Pegue num papel e caneta, tome algumas notas e vamos às compras preparar o meu welcome kit… rápido, eu estou quase a chegar e preciso das minhas próprias coisas!

CAIXA DE TRANSPORTE

Não tinha pensado em como me ia transportar até à minha nova casa pois não? Pois é, prefiro mil vezes uma caixa de transporte do que andar à solta dentro de um carro que viaja a 90km/hora ou presa com duas mãos num colo que é (para já!) desconhecido. Opte sempre por uma caixa maior (mesmo que eu seja um gatinho), assim vai continuar a “servir-me” mesmo quando já for um gato adulto (já estou a planejar o meu futuro!). Ah, e se colocar uma mantinha no fundo da caixa, a viagem vai ser ainda mais agradável!

CESTO

As cestas são uma das nossas atividades preferidas (acho que o fato que passamos cerca de 16 a 18 horas do dia a dormir diz tudo!) e não há nada como uma cama confortável para descansarmos. Tem que ser fofinho e espaçoso o suficiente para me acomodar confortavelmente. Pode não acertar no local apropriado para colocar o cesto logo à primeira, mas podemos ir experimentando diversos recantos da casa até encontrar o melhor. Se não encontrar vou tirar umas sonecas no sofá e na sua cama… espero que não se importe!

LITEIRA

Agora que tenho um local onde dormir, também preciso de um espaço para a minha higiene pessoal. Como sabe, a liteira ou o areão é um recipiente fundo que se enche de areia própria para o efeito e que eu utilizo como WC privado. Existem vários tipos de areia (com fragrâncias mais ou menos intensas, mais ou menor facilidade de limpeza) que pode ir experimentando até acertar. O areão deve ser colocado numa zona da casa privada ou pouco frequentada e sempre longe da zona de refeições. Nestes momentos, todos gostamos de um pouco de privacidade, não é?

COMEDOURO & BEBEDOURO

Ainda bem que falamos de refeições! Esta é outra atividade predileta dos felinos e, para os satisfazer, há que adquirir um recipiente para a comida e outro para a água. Se formos muitos, não se esqueça que cada animal doméstico deve ter o seu próprio comedouro e bebedouro. Escolha recipientes pesados (menos probabilidade de os entornarmos e sujar tudo!), mas evite aqueles feitos de plástico – muitos felinos são alérgicos a este tipo de material.

ALIMENTAÇÃO

Agora só falta encher o comedouro e o bebedouro! A comida que dá aos gatinhos será sempre diferente daquela que dá aos gatos adultos, isto porque, uma vez que estão a crescer, os pequeninos necessitam de mais vitaminas e minerais. Adquira ração seca e comida enlatada, lendo bem todos os rótulos que indicarão para que idades foram especificamente concebidos. Quando em dúvida, escolha sempre as melhores marcas. As premium são de elevada qualidade, o que nos vai deixar extremamente satisfeitos no final de cada refeição. Estas delicias  devem ser sempre acompanhados de água fresca e limpa.

BRINQUEDOS

Depois dos favoritos comer e dormir, surge a brincadeira! Adoramos correr, saltar, trepar, empoleirar e, claro, afiar as garras! A melhor parte, é que existem muitos brinquedos que tornam tudo isto ainda mais divertido! Qualquer objeto que se mexa ou que esteja suspenso faz as nossas delícias, desde bolas (de papel ou outras – todas servem!) a pelúcias (fofinhos como eu!), passando pelos troncos (perfeitos para afiarmos as garras… e os seus sofás vão agradecer!) ou as árvores de gatos para subirmos as vezes que quisermos. Para além da diversão e do exercício, os brinquedos e a brincadeira são uma excelente forma de passarmos bons momentos juntos, por isso, quantos mais melhor!

TEMPO & PACIÊNCIA

Isto não se compra na minha loja preferida (a dos animais!), mas espero que o meu novo dono tenha muito de ambas para me dar! Preciso do seu tempo para que cuide de mim diariamente, para que me leve ao veterinário sempre que necessário e para as muitas sessões de brincadeira para as quais mal posso esperar! Também preciso da sua paciência para as pequenas asneiras que posso fazer nos primeiros dias de adaptação à minha nova casa, mas também para quando estiver doente ou mal disposto! Pode não parecer, uma vez que dizem por aí que os gatos são muito solitários e têm sempre o nariz empinado, mas a verdade é que precisamos (e muito) da atenção e da companhia dos nossos donos. Se puder contar consigo, já sabe que vai poder contar comigo! Seremos amigos para sempre!

ÚLTIMA DICA

Compre e prepare tudo com alguns dias de antecedência, assim, quando eu chegar só tem de se preocupar em mostrar-me os cantos da minha casa nova e encher-me de miminhos!
Fonte http://ronronar.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Unhas pra que te quero?


Gato no saco
Os gatos não nasceram para as pedicures, adoramos ter as unhas grandes para podermos enfiar e afiar as nossas pequenas garras em tudo e mais alguma coisa! Os sofás, as cadeiras de tecido, os tapetes e as cortinas estão à nossa mercê e que bem que sabe! O que não sabe bem é ver as caras tristes e até zangadas dos nossos queridos donos quando se deparam com mais uns fios puxados! Vamos então tratar das unhas!
Como sabem, somos auto-suficientes por natureza e a manutenção das nossas unhas não foge à regra. Ao arranharmos os troncos das árvores do jardim (permitido!) ou o bonito sofá lá de casa (não permitido!) estamos, de fato, a tratar e a renovar as unhas, mas estas continuam grandes e, como para além dos danos materiais, podemos magoar fisicamente os nossos donos e os seus amigos, rendemo-nos à pedicure e aconselhamos o corte das nossas garras uma vez por mês. Existem gatos que precisam de uma “marcação” de quinze em quinze dias… a vida é dura para os felinos!
Atenção amáveis donos! Antes de começarmos, há uma nota muito importante a considerar: compre-me o meu próprio cortador unhas. Gosto de partilhar consigo a minha vida e a sua casa, mas o cortador de unhas não! À venda na minha loja preferida: a dos animais!
Antes deste ritual, que de beleza tem muito pouco, prepare tudo o que precisa porque nós não gostamos de estar confinados à mesma posição durante muito tempo! Assegure ainda que tenha uma luz adequada para poder ver bem as minhas pequenas garras!

AGORA VAMOS RESPIRAR FUNDO E VOU EXPLICAR-LHE TODO O PROCESSO, PASSO A PASSO.

Desligue a televisão e o celular e preste atenção, isto é muito importante!
  • Ponha-me no seu colo e segure-me confortavelmente com o braço esquerdo. Use esse braço para pegar gentilmente na minha pata e, com recurso ao dedo indicador, pressione o centro da pata para expor as unhas. Sabia que as nossas unhas são retráteis não sabia? Se não, ficou a saber! Agora que elas estão à vista, segure a pata de forma firme (se não vamos tentar fugir!), pegue no cortador de  unhas com a mão direita e inicie a pedicure.
  • Antes de cortar, observe cada unha. Vai ver que as nossas unhas têm uma parte branca, seguida de uma parte rosada. Corte apenas a parte branca e curvada, sempre no sentido diagonal. O ideal é que a unha fique paralela ao chão. E não se esqueça que nós também temos cinco unhas! Aliás, alguns de nós até temos mais, por isso, não deixe escapar nenhuma!
  • A parte rosada contém sangue e nervos, sendo assim, se for atingida pode magoar-nos e vamos certamente sangrar! Não é nada agradável e deve evitar-se, no entanto, pode acontecer e, se assim for, não se preocupe, não é o fim do mundo! Não entre em pânico, se não eu também vou entrar e não me volta a apanhar tão depressa! Estanque o sangue com um pano limpo, um pouco de gaze ou algodão. Outro truque que funciona é colocar um pouco de farinha na unha – vai ver que acabo de sangrar depois de um minuto ou dois. Uns beijinhos e carícias também ajudam! É verdade, há gatos com unhas completamente pretas, por isso, nestes casos, o melhor é cortar menos unha, mas mais vezes.
  • Tratadas as patas dianteiras, há que passar para as de trás. Quer um conselho? Mantenha a mesma posição, mas pressione o seu corpo contra o meu. Assim, eu vou levantar as patas traseiras e facilitar o seu trabalho. Pode terminar a pedicure, de forma relaxada, como tem feito até agora!
  • Com a prática, e como tudo na vida, vou-me habituar a este ritual, até chegar o dia em que nem vou tentar fugir! Até lá, só peço paciência, alguma motivação e, por favor, não me castiguem, porque se não nunca mais vou cooperar! E se me derem uma daquelas guloseimas que estão guardadas no armário ao lado do micro-ondas, porto-me que nem um anjinho!
  • Claro que existem gatos menos cooperantes, o que exige humanos a dobrar na hora de tratar das unhas. Por exemplo, enquanto que uma pessoa me aconchega confortavelmente numa toalha, só com uma pata livre de cada vez (bela estratégia!), será mais fácil para a segunda pessoa cortar-me as unhas. Entretanto, eu vou aproveitar o quentinho da toalha para sonhar com o jantar…
  • Entre pedicures, e para não nos despir de todos os prazeres da vida, o ideal é comprar-nos aqueles postes de corda especialmente concebidos para os gatos e as suas garras. Pode ser? É que para além de deixarmos a mobília em paz, vamos poder manter a nossa rotina de ginástica diária: ao arranhar o poste de corda, trabalhamos os músculos das costas, dos ombros e das pernas. Que físico… vai ser a desforra total! Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr….

 OUTROS CONSELHOS DE QUEM SABE:

  • Se tiver dúvidas, antes de cortar as minhas unhas pela primeira vez aconselhe-se com o Dr. Veterinário que lhe vai mostrar direitinho como se faz!
  • Este ritual deve passar a fazer parte das nossas sete vidas mal surgem as primeiras unhas compridas. É como vocês humanos estão sempre a dizer: “de pequenino se torce o pepino”. Se me for habituando ao seu toque nas minhas patas e garras, especialmente com brincadeiras e massagens (isso sim é o paraíso!), não vou estranhar na hora da pedicure. Se eu fugir depois de cortadas apenas uma ou duas unhas deixe-me ir. Eu voltarei e, na próxima rodada, já vai cortar mais algumas e assim sucessivamente até completar a pedicure. Com o tempo, vamos conseguir arranjar as minhas unhas todas de uma só vez!
  • Para quem tem de enfrentar esta tarefa a solo, existem outras posições que podem facilitar a minha pedicure: para além do colo, pode pôr-me em cima de uma mesa (não se preocupe, não tenho vertigens!) ou agachar-se e encaixar-me entre as suas pernas (devagarinho….). Existem ainda gatos dorminhocos (pronto, eu sei, isso somos todos!), por isso, corrijo: gatos muito dorminhocos deixam cortar as suas unhas enquanto dormem na cesta e sonham com o Ratatouille! O truque é o mesmo: certifique-se que o deixamos tocar nas nossas patas enquanto dormimos e depois vá cortando tranquilamente. Se resistirmos ou se acordarmos, vá fazer alguma coisa e depois volte – não tarda nada estamos outra vez a ronronar!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dia-a-dia da higiene felina


Gato no WC


Não será preciso dizer que os gatos são dos animais domésticos mais limpos que existem e a razão muito simples: adoramos cuidar de nós próprios e a prová-lo está o fato que passamos cerca de 30% das nossas vidas a fazê-lo! No entanto, hoje vamos admitir que também precisamos da ajuda dos nossos donos para uma higiene diária que faça de nós uns verdadeiros “gatos e gatas”.

LAMBER ATÉ NÃO PODER MAIS!

A realidade do mundo felino é que se não estamos a dormir, a comer ou a caçar, estamos a nos lavar. A língua é o nosso aliado mais importante para uma higiene diária que pode parecer excessiva e até vaidosa, mas que no fundo é uma característica inata e vital para o nosso bem-estar. Chame-nos esquisitos ou perfeccionistas, mas a verdade é que a mais pequena coisa que possa estar a mais no nosso pêlo incomoda e desencadeia, de imediato, uma sessão de lambidelas.

SABIA QUE?

  • Quando decidimos tratar da nossa higiene, procuramos sempre um local sossegado e confortável, de preferência, com algum sol?
  • Graças à fantástica flexibilidade da nossa espinha dorsal conseguimos lamber cada centímetro do nosso corpo, excepto a cabeça e o focinho? Quanto a estas, desenvolvemos um método infalível que implica lamber as patas e passá-las por toda a cabeça e focinho. Somos ou não somos desenrascados?!
  • Costumamos começar pelo pescoço e o peito,  passando depois para os ombros e as costas. Se reparar bem, os nossos gestos são sempre muito precisos e contínuos, por isso, não gostamos de ser incomodados nestas alturas. Sendo assim, pode esperar mais cinco minutinhos enquanto que eu me acabo de arranjar?!
  • Se não conseguirmos retirar alguma coisa do nosso pêlo com a língua, não temos medo de usar os dentes para nos livrarmos dela!
  • Para além de ser uma forma de entretenimento ou de passarmos o tempo, às vezes lambemo-nos para aliviar a ansiedade. Ao depositarmos a nossa própria saliva no pêlo, conseguimos cheirar-nos, o que nos traz uma sensação de segurança. Se você estiver nervoso, às vezes rói as unhas ou range os dentes, não é verdade? Quando nos acontece alguma coisa desagradável, como por exemplo cairmos mal depois de um salto supersónico, partimos para as lambidelas desenfreadas!
  • Quando está calor, a nossa saliva funciona como um ar condicionado, reduzindo a temperatura do corpo em cerca de um terço. Por outro lado, nos meses mais frios do ano, a nossa língua (que vista à lupa é uma espécie de engaço) alinha o pêlo de tal forma que ficamos quentíssimos, isolando assim o frio!
  • Quando nos lambemos estamos a absorver a vitamina D que se encontra na nossa própria pelagem?
  • As lambidelas também têm uma função puramente estética? O movimento da língua ativa as glândulas sebáceas, cuja secreção impermeabiliza o nosso bonito pelo, conferindo-lhe aquele aspecto brilhante e saudável que merecem os elogios dos nossos donos!

LITEIRA LIMPA!

Como qualquer outro animal, também nós precisamos de cuidados especiais e regulares e, como dono, o seu papel na nossa higiene é fundamental, começando pela caixa de areia. Já sabe que se me vai levar para casa tem, obrigatoriamente, de levar uma liteira também. A vulgar caixa de areia é o nosso WC privado, por isso, coloque-o num local calmo e longe da zona de refeições – também não gostava de ter os dois lado a lado, pois não?! Os excrementos devem ser removidos diariamente e a areia renovada periodicamente. Para além disso, o próprio recipiente deve ser lavado de forma regular. São três regras de ouro… e, se não forem cumpridas, a casa será inundada por um odor muito desagradável e eu vou fazer greve! O que quero dizer com isso? Vou começar a espalhar o conteúdo da liteira por todo o lado e passar a fazer as minhas necessidades onde calhar! Desculpem, mas regras são regras, por isso, disciplina! Eu vou ficar muito satisfeito e o seu nariz vai agradecer!

PÊLO BRILHANTE

Apesar de estarmos constantemente a tratar do nosso pêlo com sessões de lambidelasnon-stop, também contamos com os nossos donos para nos ajudar a manter o nosso manto impecável. Sabia que, para além da sua vertente estética, quando escova o nosso pêlo estimula a nossa circulação e ajuda a evitar a formação daqueles horrorosos rolos de pêlo que se acumulam no estômago (pomposamente chamados de Egagrópilos – ai, só de pensar neles até me arrepio!).
  • É também nestas alturas que se distinguem os gatos de pêlo curto dos de pêlo comprido. Os de pêlo curto devem ser escovados semanalmente com uma escova macia, da cabeça às patas, para eliminar os pêlos velhos. Segue-se a cauda que, dividida em duas partes, deve ser escovada para os lados.
  • Por sua vez, os gatos de pêlo longo devem ser escovados diariamente com um pente e uma escova de cerdas. Começando com o pente de metal, escova-se o pêlo do abdômen e das pernas e depois o resto do corpo, mas em sentido contrário. O pescoço deve ser escovado de baixo para cima. Depois, utilizando a escova de cerdas, repetem-se os mesmos passos indicados para escovar o gato de pêlo curto.
  • Outra dica é o uso, uma vez por semana, de um pó de talco neutro na escovagem. Nos gatos machos deve colocar-se ainda o pó de talco na base da cauda, que costuma ser gordurosa. Esta não sabia, pois não?! Quem é amigo?! Sou eu! Então, aqui vai mais um conselho importante: o ideal é aproveitar estas sessões de escovagem para inspecionar o nosso corpo – nunca se sabe quando algo suspeito pode aparecer!

BANHO COM MODERAÇÃO!

Os gatos molhados não são uma bonita imagem, mas de vez em quando temo-nos de render a um bom banho. Não pode ser assim tão mau, afinal de contas, os humanos fazem-no todos os dias! Está rotina deve ser incutida desde que somos gatinhos mas, mesmo que estejamos habituados, eis algumas dicas a considerar:
  • É sempre mais fácil dar o banho a dois, uma pessoa para me segurar e outra para me ensaboar!
  • Seja na banheira ou numa bacia, convém não encher com água até cima por dois motivos: um, não sei nadar; e dois, como os meus olhos, orelhas e nariz são extremamente sensíveis, um banho de imersão não é aconselhável!
  • Estar em contacto com a água é sempre uma aventura, por isso, corte as minhas unhas antes do banho e coloque uma toalha velha ou um brinquedo na banheira/bacia para me entreter a mim e às minhas garras!
  • Não se esqueça de comprar um champô próprio para gatos – sou fiel a apenas esse!
  • Utilize um pequeno recipiente para me molhar e para retirar o champô, assim como um pano para lavar as zonas mais delicadas. O chuveiro será um pouco demais para mim!
  • Tenha especial cuidado ao retirar o champô e certifique-se que não fique nada atrás… é que se não, vou-me coçar toda a noite e ainda ganho uma irritação, o que implica uma visita ao Dr. Veterinário. E nenhum de nós quer isso!
  • Retirado todo o champô (este até cheira bem!), vem a parte que mais gosto – estar aconchegado no colo do meu dono numa toalha grande e fofa. Há que secar-me com cuidado e só estarei pronto quando toda a água em excesso foi absorvida pela toalha. Outra técnica que sabe bem é o uso de um secador (que quentinho!), sempre na sua potência mais baixa e nunca direcionado ao meu focinho! Atenção, existem felinos que têm pavor dessa máquina e, principalmente, do seu barulho, por isso, vai ter que haver um ensaio prévio.
  • No final, fico à espera de muitos elogios, tipo: “ai, o teu pêlo nunca esteve tão brilhante” ou “cheiras tão bem fofinho”!

OLHOS & ORELHAS

Como estes são locais de difícil acesso e limpeza para nós, contamos convosco para nos dar uma mão. Como já deve ter reparado, sofremos muitas vezes de olhos lacrimejantes o que provoca a formação de secreções no canto dos olhos – nada bonito para quem nos está a olhar “olhos nos olhos”, por isso, basta um pouco de papel higiênico seco para as retirar, seguido de uma nova passagem, desta feita com o papel higiênico embebido num pouco de soro fisiológico ou água de rosas. Limpe sempre no sentido de fora para o canto do olho e não aproveite o papel do olho já limpo para utilizar naquele que ainda está por limpar – pode ser pior a emenda do que o soneto!
Mais acima, as nossas orelhas também requerem um cuidado regular, ou seja, convém dar uma espreitadela todas as semanas – é incrível a quantidade de cera que acumulamos nesses pequenos canais! Com recurso a um cotonete embebido num líquido específico para as orelhas dos gatos (disponível na loja de animais mais próxima!) ou em óleo de bebé Johnson’s, limpe a área exterior ao ouvido, passando depois para a parte superior da orelha. Sempre com muito cuidado. Vá substituindo os cotonetes sujos até terminar. Se não formos muito cooperantes, não é de estranhar… recorra às posições sugeridas para cortar as nossas unhas. O ritual de beleza está completo! Meow! Ou melhor, obrigada!

DENTES SAUDÁVEIS

Está a rir-se? É verdade, nós também temos de lavar os dentes, ou melhor, você é que tem de se encarregar disso mas, não se preocupe, não é necessário fazê-lo três vezes ao dia – basta dia sim, dia não. Antes de iniciar esta rotina, passe pela minha loja preferida (já sabe que é a dos animais!) e compre-me uma escova de dentes e pasta dentífrica própria para gatos. Eu sei, pode parecer uma perfeita loucura, mas estes produtos existem e os meus dentes precisam deles! Não vou usar os seus, pois não?! Eu sou um bicho de hábitos, mas quanto a este, vamos ter de fazer isto aos poucos:
  • Nos primeiros dias, e comigo sentado confortavelmente no seu colo, vai encher-me de gestos carinhosos nas bochechas para eu me habituar a esse toque nessa zona.
  • Depois, deixe-me provar a nova pasta.
  • Alguns dias mais tarde, pode espalhar um pouco da pasta na minha nova escova (se não conseguiu encontrar nenhuma, pode utilizar um pouco de gaze para o efeito) e com muito cuidado levante o meu lábio superior com o seu polegar e comece a lavar os meus dentinhos (e não se esqueça das gengivas) com movimentos suaves e circulares. Não faça muita pressão, se não já sabe, desapareço!
  • Vai ser difícil lavar-me os dentes todos de uma só assentada, por isso, mais vale investir em sessões mais curtas, mas mais frequentes. Confie em mim!
  • Apesar de morosa, esta rotina é muito importante e, se descurada, posso contrair uma doença dentária que pode ainda despoletar outras doenças, nomeadamente aquelas associadas ao coração, ao fígado e aos rins. Posso contar consigo não posso? Já sabia que sim… prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...